Temer passa à condição de investigado na Lava-Jato

18 de maio de 2017 Por Redação
Brasília - Presidente Michel Temer durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social, no Palácio do Planalto. Participam do encontro (da esquerda para a direita), o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, o presidente Michel Temer, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (Antonio Cruz/Agência Brasil))

Presidente Michel Temer (Antonio Cruz/Agência Brasil)

 

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin decidiu abrir inquérito sobre o presidente Michel Temer. A medida foi tomada a partir das delações premiadas dos empresários Joesley Batista e Wesley Batista, donos do grupo JBS, controlador do frigorífico Friboi.

A previsão é de que o sigilo das delações seja retirado ainda hoje. O conteúdo dos depoimentos envolvendo Temer foi antecipado ontem (17) pelo jornal O Globo. Segundo a reportagem, em encontro gravado em áudio pelo empresário Joesley Batista, Temer teria sugerido que se mantivesse pagamento de mesada ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha e ao doleiro Lúcio Funaro para que estes ficassem em silêncio. Cunha está preso em Curitiba.

A Presidência da República divulgou nota na noite de ontem na qual informa que o presidente Michel Temer “jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha”, que está preso em Curitiba, na Operação Lava Jato.

 

Informações da Agência Brasil