O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,24% em maio e ficou pouco acima da taxa de 0,21% de abril. Com isso, o resultado no ano foi para 1,46%, bem abaixo dos 4,21% referentes ao mesmo período do ano anterior. Considerando os últimos doze meses, o índice desceu para 3,77%, abaixo dos 4,41% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores, constituindo-se na menor variação acumulada em períodos de 12 meses desde julho de 2007 (3,71%). Em maio de 2016, a taxa foi 0,86%.
No mês de maio, foram os remédios, cujos preços subiram 2,08%, que tomaram a dianteira na relação dos principais impactos no IPCA-15, com 0,07 ponto percentual (p.p.). Este comportamento decorre do reajuste anual que passou a valer a partir de 31 de março, variando entre 1,36% e 4,76%, conforme o tipo de medicamento, resultando em alta de 2,96% quando considerados tanto abril (0,86%) quanto maio (2,08%).
Com isso, pelo segundo mês consecutivo, Saúde e Cuidados Pessoais (0,84%) apresentou a mais elevada variação de grupo, seguido dos artigos de Vestuário (0,74%), conforme mostra a tabela a seguir.
Nos alimentos (0,42%), produtos como batata-inglesa (16,08%), tomate, (12,09%) e cebola (9,15%) ficaram bem mais caros, enquanto outros, como óleo de soja (-5.81%), açúcar cristal (-3,03%), frutas
(-2,73%) e feijão-carioca (-2,52%) tiveram seus preços reduzidos de um mês para o outro.
Quanto aos demais grupos, as variações situaram-se entre -0,40% e 0,27%. Destaca-se, entre eles, a queda de 0,40% no grupo Transportes, onde os combustíveis passaram a custar 1,12% menos do que custavam em abril, gerando impacto de -0,06 p.p., o mais forte impacto negativo no índice do mês. Observa-se que o preço do litro da gasolina ficou 0,85% mais barato, enquanto o preço do etanol caiu 2,48%.
Além disso, influenciando o grupo Transportes (-0,40%), as passagens aéreas chegaram a cair 11,42%, com impacto de -0,04 p.p. Juntos, as passagens aéreas (-11,42%) e os combustíveis (-1,12%) exerceram significativo impacto negativo no IPCA-15 do mês, -0,10 p.p.
A respeito dos índices regionais, conforme a tabela a seguir, foi Recife a região metropolitana que ficou com o resultado mais elevado (0,65%) pois, entre outros fatores, as contas de energia elétrica aumentaram 4,70%, bem distante da queda de 0,30% da média nacional, tendo em vista reajuste de 8,87% nas tarifas, vigente desde 29 de abril. Além disso, em Recife, as tarifas dos ônibus urbanos registraram variação de 2,89%, enquanto a média nacional situou-se em 0,36%. Isso porque, naquela região, a partir de 26 de março, deixou de ser concedido o benefício do pagamento de meia tarifa aos domingos.
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 13 de abril a 15 de maio de 2017 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 15 de março a 12 de abril de 2017 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.
Fonte: IBGE
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