A Comissão de Valores Mobiliários pediu à JBS (JBSS3) esclarecimentos sobre o uso por Joesley Batista e sua família do jato da JBS para irem para os Estados Unidos após a delação premiada.
A revelação foi feita pelo jornal Folha de S. Paulo. O jornal citou a advogada Érica Gorga, professora da FGV, que afirmou que “essa prática é condenada nos Estados Unidos, onde a empresa, inclusive, tem pretensões de emitir ações no futuro. Mas o Brasil tem uma cultura equivocada de ver o patrimônio da empresa como se fosse patrimônio pessoal do controlador”.
A JBS respondeu ao questionamento da CVM confirmando foi usada a aeronave Gulfstream Aerospace GVSP e que o diretor presidente autorizou a utilização “pelo Presidente do Conselho de Administração à época, Sr. Joesley Batista”.
Para a JBS “a integridade física e moral do Sr. Joesley Batista, assim como a dos demais colaboradores que são ou eram administradores da JBS, está, por esse motivo, asseverou o Diretor Presidente, compassada com os melhores interesses da Companhia”.
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