Diálogo entre Temer e Joesley, multa de R$ 225 mi a executivos da JBS e J&F e outras notícias

Atualizada às 7h58

 

Novas delações nesta sexta?

A sexta-feira promete novas revelações das delações dos empresários Joesley e Wesley Batista. Segundo a jornalista Eliane Cantanhêde, do jornal Estado de S. Paulo,  as delações agora atingem os ex-presidentes Lula e Dilma, o ex-presidente do Senado Renan Calheiros e o ex-chanceler e ex-presidenciável José Serra.

 

Planalto desconfia que áudio foi editado

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o Planalto desconfia que gravação de Joesley foi editada e enviou o áudio de Temer a um perito.

A coluna Painel afirma que, comprovada a existência de montagem, governo vai reforçar tese de que o presidente foi vítima de ‘conspiração’.

Ouça aqui a gravação.

 

Joesley Batista pede desculpas

O empresário Joesley Batista da holding J&F, pivô da crise que envolve o governo de Michel Temer, divulgou uma nota em que assume que errou e pede desculpas. Leia aqui a carta.

 

Executivos da JBS e da holding J&F terão de pagar R$225 milhões de multa

A JBS (JBSS3) comunica que sete executivos da companhia e de sua controladora, J&F Investimentos, celebraram acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal, o qual foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal.

“O acordo prevê o pagamento por esses executivos de uma multa no valor total de R$225 milhões, bem como a colaboração com o Ministério Público acerca de todos os fatos, levados a conhecimento desta autoridade, dentre outras obrigações”, afirma o comunicado ao mercado.

 

Iguatemi

A Iguatemi (IGTA3) informou que o valor bruto definitivo por ação dos dividendos a serem distribuídos, relativos ao saldo remanescente do exercício social findo em 31 de dezembro de 2016, é R$ 0,67954520735. Os dividendos serão distribuídos no montante total de R$ 120 milhões e serão pagos aos acionistas com base na posição acionária de 26 de abril de 2017 da seguinte forma: 50% no dia 22 de maio de 2017; e 50% no dia 22 de setembro de 2017.

 

Rumo

A Rumo (RAIL3) se manifestou sobre a reportagem do Valor Econômico que afirma a companhia foi condenada a “pagar R$ 15 mi por jornada extenuante de trabalho”.

A Rumo negou que foi condenada por trabalho escravo ou condições análogas.

“Além disso, trata-se de uma Ação Civil Pública que versa sobre jornada de trabalho de motoristas de empresas terceirizadas da companhia, sobre a qual foi proferida sentença que considerou, em suma, a terceirização ilícita e a jornada de trabalho excessiva”, explicou.

Segundo a empresa de logística, a condenação em primeira instância ao pagamento de R$ 15 milhões de reais foi por dano moral.

A Rumo informou que recorrerá da decisão.

 

Números da Ferbasa em abril

No mês de abril de 2017, a Ferbasa (FESA4) a receita líquida atingiu R$ 86,9 milhões e registrou um decréscimo de 6,5% quando comparado com o mesmo período de 2016.

O volume vendido em abril de 2017 foi de 16.254 toneladas e apresentou decréscimo de 34,9% quando comparado com o mesmo período de 2016.

Em abril de 2017, a produção de ferroligas registrou um crescimento de 9,1% frente ao mesmo mês de 2016. Destaque para a produção de Ligas de Cromo, que cresceu 22,7% quando comparado ao mesmo período de 2016.

 

Barsi vai às compras

O megainvestidor brasileiro Luis Barsi aproveitou a forte queda de ontem para comprar. Uma de suas apostas foi a Vale (VALE3), que abriu em baixa de 7% e fechou estável.