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Ibovespa fecha em queda sob pressão negativa do petróleo e do minério

Atualizado às 17h22

 

O Ibovespa fechou em baixa nesta quinta-feira sob pressão principalmente das commodities.

Com o petróleo desabando 5% e a queda do minério de ferro, a Petrobras e a Vale estiveram entre as maiores desvalorizações do índice.

Os papéis preferenciais da Vale (VALE5) tiveram baixa de 3,8%. As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) caíram 3,9%.

CSN (CSNA3) liderou as perdas e derreteu mais de 6%. Outros papéis do setor siderúrgico se desvalorizavam com força.

O setor financeiro também pesou negativamente no Ibovespa. Itaú (ITUB4) caiu 3,2% e Banco do Brasil (BBAS3) 4,1%.

No lado positivo Ultrapar (UGPA3) e Ambev (ABEV3) lideravam os ganhos. Ambev subiu mais de 2%. A empresa divulgou o resultado trimestral nesta quinta (detalhes abaixo).

 

MAIORES QUEDAS DO IBOVESPA

 

MAIORES ALTAS DO IBOVESPA (apenas 4 ações tiveram alta)

 

FOI DESTAQUE NO SETOR CORPORATIVO

Lucro da Ambev encolhe

A Ambev (ABEV3) teve lucro líquido de R$ 2,199 bilhões no 1T17. Esse valor corresponde a queda de 20,4% em relação ao mesmo período de 2016, quando o lucro líquido foi de R$ 2,766 bilhões.
O EBITDA ajustado atingiu R$ 4.356 milhões (-7,6%) no 1T17.

Acesse a notícia completa aqui.

 

Gerdau tem prejuízo líquido

A Gerdau (GGBR4) no 1T17 teve prejuízo líquido consolidado ajustado de R$ 34 milhões. No mesmo período de 2016 a empresa teve lucro líquido consolidado de R$ 14 milhões.

“A variação ocorreu pelo menor EBITDA nos períodos comparados”, explicou a empresa.

A Gerdau teve Ebitda ajustado de R$ 853 milhões no 1T17, 8,3% por cento menor em relação ao mesmo período de 2016.

 

Metalúrgica Gerdau reverte prejuízo

Já a Metalúrgica Gerdau (GOAU4), holding controladora da Gerdau, teve lucro líquido de R$ 273,3 milhões no 1T17. Desse modo a empresa reverte o prejuízo de R$ 64,9 milhões registrada no mesmo trimestre de 2016.

 

Lucro da Suzano cai

A Suzano (SUZB5) registrou lucro líquido de R$ 450 milhões no 1T17 em comparação ao lucro líquido de R$ 1,125 bilhão no 1T16. A queda na comparação com o mesmo período do ano passado foi de 60%. No 4T16 a empresa teve prejuízo líquido de R$ 440 milhões.

O Ebitda ajustado registrado no 1º trimestre de 2017 foi de R$ 847 milhões. Segundo a empresa, o Ebitda  foi impactado, principalmente, pela variação cambial, parcialmente compensada pela disciplina de custos e despesas. A receita líquida no 1T17 foi de R$ 2,253 bilhões.

Em 31/03/2017, a dívida bruta era de R$ 13,8 bilhões, sendo 91,1% dos vencimentos no longo prazo e 8,9% no curto prazo. A dívida em moeda estrangeira representou 67,5% da dívida total da companhia e em moeda nacional 32,5%. O percentual da dívida bruta em moeda estrangeira, considerando o ajuste com derivativos, foi de 77,1%. Em 31/03/2017, a dívida líquida era de R$ 9,7 bilhões (US$ 3,1 bilhões) vs. R$ 10,3 bilhões (US$ 3,2 bilhões) em 31/12/2016. A dívida líquida, considerando o ajuste com derivativos, estava dolarizada em 31/03/2017.

Acesse o release do resultado fornecido pela empresa aqui.

 

Totvs tem queda no lucro líquido

A Totvs (TOTS3) teve lucro líquido de R$ 30 milhões no 1T17, o que representa queda de 39,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

A receita líquida da empresa foi de R$ 360 milhões no 1T17, alta de 1,5% em relação ao mesmo período de 2016.

Acesse o release do resultado fornecido pela empresa aqui.

 

Arezzo tem lucro de R$22 milhões

No 1T17 a Arezzo (ARZZ3) teve lucro líquido de R$22,2 milhões com margem de 7,5% e crescimento de 51,1%.

A receita líquida do 1T17 alcançou R$297,2 milhões, aumento de 15,4% sobre o 1T16.

O EBITDA totalizou R$ 36 milhões com margem de 12,1% e crescimento de 36,8% ante 1T16.

A Arezzo terminou o 1T17 com o crescimento de 2,7% da área de lojas nos últimos doze meses.

 

Bradesco responde à CVM

O Bradesco (BBDC4) respondeu a um questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre a notícia de que uma empresa do Banco do Brasil comprou R$ 4 bilhões em créditos ´podres´do Bradesco.

A notícia foi revelada pelo jornal Valor Econômico.

A CVM queria saber por que não foi divulgado Fato Relevante sobre a informação.

“O Bradesco entende que a operação realizada não possui os requisitos necessários à divulgação de fato relevante”, esclareceu o banco.

A instituição enfatizou ainda que o montante de R$ 4 bilhões refere-se apenas ao valor nominal da carteira, pois tratavam-se de créditos já baixados para prejuízo, cujo valor de negociação destes créditos e consequente efeito nos resultados do Bradesco não apresentou relevância nas suas demonstrações contábeis.

“O principal objetivo da operação é tornar mais eficientes os processos internos na gestão de créditos vencidos”, afirmou em comunicado.

 

Petrobras esclarece

A Comissão de Valores Mobiliários pediu a Petrobras (PETR4) esclarecimentos quanto à reportagem do Valor Econômico que afirmava que a “Previ aprova com ressalvas as contas da Petrobras do ano passado”.

A estatal afirmou “que as manifestações realizadas pela Previ, durante a reunião da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária ocorrida em 27/04/2017, não afetaram as aprovações das matérias na Assembleia, razão pela qual a companhia não considerou apropriada uma divulgação ao mercado específica de tais manifestações”.

A Petrobras informou também que entrou em vigor o decreto que regulamenta a Lei sobre o direito de preferência da Petrobras para atuar como operadora nos consórcios para exploração e produção de blocos sob o regime de partilha de produção. Com o decreto, foi regulamentada a maneira pela qual se dará o direito de preferência previsto na lei.

Acesse os detalhes dessa notícia aqui.

 

Compra da Trend pela CVC

O Conselho de Administração da CVC (CVCB3) aprovou a aquisição de ações representativas de 90% do capital social da Check In Participações, sociedade integrante do Grupo Trend.

O Grupo Trend tem 25 anos de atuação, cerca de 800 colaboradores e atua na intermediação de hotéis nacionais e internacionais, voltado para negócios e lazer, com reservas confirmadas anuais de R$ 1,2 bilhão em 2016. “A aquisição da Check In constitui uma excelente oportunidade estratégica, complementar às operações da companhia, fortalecendo, assim, sua posição de liderança no setor de viagens no Brasil”, afirmou a CVC em Fato Relevante.

A empresa  assumiu a obrigação de pagar aos vendedores o valor total máximo de até R$ 258 milhões e 806 mil.

 

NA POLÍTICA

Texto da reforma da Previdência é aprovado na comissão especial

a Comissão Especial da Reforma da Previdência aprovou o relatório do deputado Arthur Maia (PPS-BA) que modifica as regras para a aposentadoria. O texto foi aprovado por 23 votos a 14. Para ser aprovado na comissão, o relatório precisava dos votos de pelo menos 19 dos 37 integrantes do colegiado.

Agentes penitenciários invadiram a sessão da Comissão Especial da Reforma da Previdência, após o destaque que tratava da inclusão da categoria na aposentadoria especial para policiais ter sido retirado da pauta. A sessão, que votava os destaques da reforma, aprovada mais cedo, foi encerrada devido ao protesto.

Acesse mais detalhes dessa notícia aqui.

 

Governo espera arrecadar R$ 8,5 bilhões com leilões de petróleo este ano

Segundo a Agência Brasil, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse que os leilões de petróleo que serão feitos neste ano deverão arrecadar cerca de R$ 8,5 bilhões apenas em bônus de assinatura. Os leilões de 2017 e 2018 somados devem atrair investimentos na ordem de R$ 200 bilhões nos próximos dez anos, segundo o ministro.

 

 

 

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Redação

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