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Ibovespa fecha em leve alta. JBS desaba 8,6%

Atualizado às 17h31

 

O Ibovespa fechou em leve alta nesta terça-feira. O índice passou o pregão operando perto da estabilidade.

Sabesp (SBSP3) liderou os ganhos com alta de mais de 6%.

Copel (CPLE6) esteve entre as maiores altas (+4,09%) após divulgar que o lucro líquido foi R$ 410,34 milhões no 1T17, três vezes maior do que o do 1T16.

Já os frigoríficos tiveram forte queda com a nova operação da polícia federal contra um esquema envolvendo servidores do Ministério da Agricultura.

JBS (JBSS3) afundou 8,6% e liderou as perdas. A empresa divulgou balanço trimestral ontem à noite (detalhes abaixo). A possibilidade de que a abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) da JBS Foods International na Bolsa de Nova York fique para o segundo semestre, também pesou.

BRF (BRFS3) caiu 3,2%. Marfrig (MRFG3) desabou 2,04%. Fora do Ibovespa, Minerva (BEEF3) caiu 2%.

O minério de ferro no porto de Qingdao, na China, teve leve alta. Vale (VALE5) subiu 3,3%.

 

MAIORES ALTAS DO IBOVESPA

 

MAIORES BAIXAS DO IBOVESPA

 

FOI DESTAQUE NO SETOR CORPORATIVO

Lucro da Cemig aumenta 6, 4 mil%

A Cemig (CMIG4) teve lucro líquido do 1T17 de R$ 342,734 milhões. Esse valor corresponde a alta de 6.482%. No mesmo trimestre de 2016 o lucro líquido foi de 5,2 milhões.

O Ebitda foi de R$ 1,1 bilhão no trimestre, 70,5% do que no mesmo trimestre do ano passado. Segundo a empresa, esse resultado decorreu, principalmente, em função da maior quantidade de energia liquidada no mercado de curto prazo.

O total da dívida consolidada da companhia foi de R$14.728 bilhões em 31 de março de 2017, 2,97% menor do que o saldo em 31 de dezembro de 2016.

Acesse os detalhes aqui.

 

Lucro da Light cresce

A Light (LIGT3) registrou lucro líquido de R$ 24,6 milhões no 1T17. No mesmo período do ano passado a empresa teve lucro de R$ 1,4 milhão. O Ebitda ficou em R$ 490,8 milhões, crescimento de 16,3% na comparação com o 1T16.
JHSF reduz prejuízo

A JHSF (JHSF3) reportou prejuízo líquido de R$ 17,4 milhões no 1T17, redução de 53% sobre o prejuízo líquido de R$ 37,2 milhões do 1T16. O Ebitda ficou em R$ 43,2 milhões, valor 16% acima dos R$ 37,2 milhões do mesmo período de 2016.

 

JBS tem lucro líquido de R$ 422,3 milhões

A JBS (JBSS3) teve lucro líquido de R$ 422,3 milhões no 1T17. No mesmo período de 2016 a empresa teve prejuízo de R$ 2.741 bilhões.

A receita líquida consolidada da JBS no 1T17 totalizou R$37,616 bilhões, redução de 14,3% em relação ao 1T16, em função da redução da receita da Seara e da JBS Mercosul em 4,7% e 11,1%, respectivamente, e também da valorização do real no período, que passou de R$3,91 no 1T16 para R$3,14 no 1T17. Acesse aqui a notícia completa.

 

Lucro da Saraiva aumenta 5,6%

O lucro líquido da Saraiva (SLED3 e SLED4 ) foi de R$ 281 mil no primeiro trimestre deste ano, com alta de 5,6% em relação ao 1T16, quando o lucro foi de R$ 266 mil.

O lucro líquido ajustado atingiu R$ 3,1 milhões no 1T17 contra R$ 0,5 milhão no 1T16. Esse resultado exclui o impacto de despesas extraordinárias de reestruturação para aumento de produtividade (R$ 5 milhões) incorridas no 1T17.

Segundo a empresa, houve redução nas Despesas Operacionais pelo quinto trimestre consecutivo, com queda de 7,4% no 1T17 em relação às despesas do 1T16. Desconsiderando o impacto de R$ 5 milhões em despesas extraordinárias de reestruturação, a redução atinge 10,7%

Veja mais detalhes aqui, no release fornecido pela empresa.

 

Even tem prejuízo no trimestre

A Even (EVEN3) teve no 1T17 prejuízo líquido de R$ 39,948 milhões. No mesmo período de 2016 a empresa teve lucro líquido de R$ 24,690 milhões. O Ebitda ajustado foi negativo em R$ 18,266 milhões. No mesmo trimestre do ano anterior o resultado foi positivo de R$ 72 milhões. Acesse os detalhes do balanço trimestral aqui.

 

CSN vai atrasar divulgação do resultado do 1T17

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) informou não disponibilizará as Informações Trimestrais referentes ao primeiro trimestre de 2017 no prazo previsto. Ainda assim, a empresa decidiu antecipar os principais indicadores operacionais do primeiro trimestre de 2017, ainda não revisados pelos auditores independentes.

A companhia afirmou ter registrado receita líquida de R$ 4,41 bilhões no 1T17, crescimento de 15% em relação ao 1T16. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de R$ 1,33 bilhão, 82% maior na comparação anual. Leia os detalhes aqui.

 

Santander confirma que vai recorrer de decisão do Carf

O Santander (SANB11) confirmou que vai recorrer de decisão da Câmara Superior de Recursos Fiscais do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. Na semana passada o órgão decidiu que o banco terá de pagar tributos devidos quando houve a compra do Banespa.

A afirmação do Santander ocorreu após pedido de esclarecimento da Bovespa sobre notícia veiculada pelo jornal Estado de São Paulo na última sexta-feira. O jornal informava que o Santander terá de pagar cerca de R$ 2 bilhões em tributos devidos ainda da compra do Banespa, em 2000.

“O Santander Brasil tem a convicção de que as operações referentes à aquisição do Banespa atenderam a todos os requisitos da legislação vigente à época, e, portanto, recorrerá da decisão nas instâncias adequadas”, afirmou em comunicado o banco.

 

Dividendos da MRV

A MRV Engenharia e Participações (MRVE3) informou que os dividendos declarados pela Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada no dia 28 de abril de 2017, no montante total de R$ 132 milhões 314 mil  para pagamento de dividendos mínimos obrigatórios, serão disponibilizados no dia 14 de junho de 2017, sendo o valor total dos dividendos de R$ 0,29970984 por ação com base na posição acionária do dia 15 de maio de 2017.

 

Eldorado Celulose vai atrasar entrega do resultado trimestral

A Eldorado Brasil Celulose, empresa controlada pela holding J&F, vai atrasar a divulgação do resultado trimestral.

“Embora os trabalhos junto aos auditores independentes para elaboração e divulgação de suas demonstrações financeiras auditadas relativas ao trimestre findo em 31 de março de 2017 estejam avançados, tais trabalhos ainda não foram finalizados” afirmou a companhia em Fato Relevante.

A empresa decidiu antecipar algumas informações relevantes relativas ao 1T17, ainda não revisadas pela auditoria independente. O volume de produção de celulose foi de 433 mil toneladas no 1T17, resultado 1% acima do registrado no 1T16. A companhia registrou um volume de vendas de 434 mil toneladas de celulose no 1T17, resultado 23% maior que o apresentado no 1T16. A empresa afirma ter apresentado novamente “o menor patamar de custo caixa de produção do setor”, com resultado no 1T17 de R$ 533,00 por tonelada.

 

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