Ibovespa fecha em alta. Ações de siderúrgicas lideram os ganhos

15 de maio de 2017 Por Redação

Atualizado às 17h31

 

O Ibovespa fechou em leve alta de 0,3% nesta segunda-feira.

As siderúrgicas foram os destaques. CSN, Usiminas, Metalúrgica Gerdau e Gerdau subiram com força. A Vale (VALE5) se valorizou 2,1%.

O petróleo subiu quase 2% com a notícia de que a Arábia Saudita e a Rússia concordaram em estender os cortes na produção até março de 2018. Essa valorização impactou as ações da Petrobras. Os papéis preferenciais (PETR4) subiram 1,4% e os ordinários (PETR3) 1,6%.

Banco do Brasil (BBAS3) teve queda de 1,8% e ficou entre as maiores baixas do Ibovespa.

Fora do Ibov, destaque para a Azul (AZUL) que reverteu o prejuízo e se valorizou 1,7%.

 
O mercado repercutiu nesta segunda-feira também o IBC-Br. O indicador do Banco Central mostrou que economia brasileira voltou a se expandir e saiu da recessão. O Índice de Atividade Econômica da autoridade monetária cresceu 1,12% de janeiro a março deste ano, na comparação com o último trimestre do ano passado. Por causa disso, aumentou a aposta do mercado de que o Banco Central vai cortar os juros em 1,25 p.p na próxima reunião do Copom, que será realizada no fim deste mês.

 

MAIORES ALTAS DO IBOVESPA

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MAIORES QUEDAS DO IBOVESPA

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FOI DESTAQUE NO SETOR CORPORATIVO

Lucro da Braskem sobe 147%

Em balanço não auditado, a Braskem (BRKM5), braço petroquímico da Odebrecht, divulgou que teve lucro líquido consolidado de R$ 1,905 bilhão no 1T17.  Esse valor corresponde alta de 147% em relação ao 1T16. Leia a notícia completa aqui.

 

Azul reverte prejuízo

A Azul (AZUL4) teve lucro líquido de R$55,3 milhões. No 1T16 a empresa teve prejuízo líquido de R$66,9 milhões.

A empresa registrou lucro operacional de R$205,2 milhões, com margem de 11,0%, comparado com R$7,0 milhões no 1T16, margem de 0,4%, um resultado operacional recorde no primeiro trimestre para a Azul. Veja os detalhes dessa notícia aqui.

 

Petrobras tem vitória no Carf

O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, o Carf, decidiu favoravelmente à Petrobras (PETR4) em um processo administrativo fiscal.

Foi o que afirmou a estatal em Fato Relevante nesta sexta-feira.

O processo aborda o momento da dedutibilidade dos gastos incorridos pela Petrobras com o desenvolvimento da produção de petróleo e gás, para fins de apuração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), referente ao exercício de 2009, no valor atualizado de R$ 5,8 bilhões.

A petroleira recebeu notificação sobre a decisão do Carf, que, segundo a empresa, é definitiva.

 

Lucro da Sabesp aumenta

A Sabesp (SBSP3) reportou lucro líquido de R$ 674,4 milhões no 1T17. Esse valor corresponde à alta de 7,3% em relação ao 1T16. O Ebitda foi de R$ 1,353 bilhão de reais. Na comparação com o 1T16, esse valor representa crescimento de 49,1%. Acesse o relatório fornecido pela empresa.

 

Sabesp estuda capitalização

A Sabesp (SBSP3) informou em Fato Relevante neste fim de semana que vai realizar estudos para uma eventual capitalização da companhia. A proposta prevê a criação de uma sociedade anônima para exercer o controle acionário direto sobre a Sabesp mediante a conferência das ações de titularidade do Estado de São Paulo no capital social dessa nova sociedade anônima. Leia aqui a notícia completa.

 

PetroRio reverte prejuízo 
A PetroRio (PRIO3) teve lucro líquido de R$ 4 milhões no 1T17, revertendo o prejuízo de R$ 65,4 milhões no 1T16.
A empresa teve Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) negativo de R$ 245 mil, ante R$ 31,2 milhões negativos do 1T16.

 

Lucro da B3

A B3, antiga Bovespa (BVMF3), teve lucro líquido ajustado de R$ 523,6 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 9,6% na comparação com o 1T16. Esse resultado considera a incorporação da Cetip. A receita líquida foi de R$ 940,9 milhões. Esse valor corresponde a alta de 7,6% em relação ao 1T16.

 

Novas projeções da B3

A B3 anunciou também as novas projeções dos orçamentos de despesas ajustadas e de investimentos para 2017. As despesas ajustadas para 2017 são estimadas entre R$1 bilhão e 50 milhões a R$1 bilhão e 100 milhões. Quanto à depreciação e amortização para 2017, os valores vão de R$790 milhões a R$840 milhões. Já as projeções dos investimentos para 2017 são de R$250 milhões a R$280 milhões. Mais detalhes acesse o documento fornecido pela empresa aqui.

 

Avião da Embraer participa de avaliação da força aérea dos EUA

A Embraer (EMBR3) informou que, em conjunto com seu parceiro Sierra Nevada Corporation, foi convidada a participar da Avaliação de Capacidade de Plataformas de Ataque Leve da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF).

A companhia brasileira e a SNC participarão da avaliação, conhecida como OA-X, com o A-29 Super Tucano, único avião de apoio aéreo tático do mundo a obter um Certificado de Tipo Militar da USAF.

A avaliação OA-X começa em julho, na Base Aérea de Holloman, no Novo México (EUA).

A avaliação OA-X faz parte do esforço da USAF para explorar os benefícios de adquirir um novo avião de ataque leve de baixo custo e que não requer futuros desenvolvimentos para fornecer apoio aéreo tático e outras missões em ambientes permissivos e semi-permissivos, reduzir os custos de treinamento de pilotos de caça e acelerar a proficiência de pilotos.

 

Vale aprova reeleição de diretores executivos

O Conselho de Administração da Vale (VALE5) aprovou por unanimidade a reeleição de cinco diretores executivos. Foi aprovada a reeleição de Clovis Torres Junior, diretor de Recursos Humanos, Sustentabilidade, Integridade Corporativa e Consultoria Geral; Gerd Peter Poppinga, diretor de Ferrosos; Jennifer Anne Maki, da área de Metais Básicos, Luciano Siani Pires, diretor de Finanças, e Roger Allan Downey, da área de Fertilizantes, Carvão e Estratégia.

 

Egípcio estipula uma nova data para comprar Oi, diz coluna

Segundo a coluna Radar On-Line, da Veja, o egípcio Naguib Sawiris estipulou uma nova data para que a Oi (OIBR4) avalie sua proposta de compra da empresa. A data, é 1° de julho. O Grupo Oi, que tem o maior número de clientes de telefonia fixa do país, entrou com pedido de recuperação judicial em junho de 2016. A empresa acumula R$ 65,4 bilhões em dívidas, incluindo R$ 20,2 bilhões em multas com a Anatel e pendências tributárias.

 

 

 

 

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