O lucro líquido da Cemig em 2016 foi de R$334 milhões, bem abaixo do verificado em 2015, quando o lucro líquido foi de R$ 2,4 bilhões.
Segundo a empresa isso ocorreu “em função de ajustes no investimento na Renova e principalmente, de não ter em 2016, no portfólio de energia própria para revenda a usina de São Simão, tendo em vista a discussão judicial com o Governo Federal a respeito da prorrogação das concessões de Jaguara, Miranda e São Simão”.
O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Lajida) foi de R$ 2 bilhões 638 milhões. Em 2015 foi de 5 bilhões 538 milhões.
Mais detalhes leia o release de resultados aqui.
A Cemig informou que o Conselho de Administração deliberou encaminhar à Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada até 12 de maio de 2017, a proposta de que R$204 milhões sejam destinados como dividendos mínimos obrigatórios aos acionistas da companhia, a serem pagos em duas parcelas iguais, sendo a primeira até 30 de junho de 2017 e a segunda até 30 de dezembro de 2017.
Dívida da Cemig
A empresa afirmou que o ano de 2016 reservou um grande desafio que foi o de refinanciar a dívida vincenda no curto prazo. Havia uma grande concentração de dívida vencendo no primeiro semestre, no caso da Cemig D, e no segundo semestre, no caso da Cemig GT.
Enquanto a Cemig D reduziu em R$822 milhões o seu endividamento em 2016, a Cemig GT, em função da dívida contratada pela empresa para financiar o pagamento da bonificação de outorga das concessões de 18 usinas hidrelétricas arrematadas no leilão da Aneel ocorrido em dezembro de 2015, acabou elevando seu endividamento em 2016 em cerca de R$922 milhões.
“Apesar das condições atuais de mercado, a administração tem promovido a gestão da sua dívida com foco no alongamento do prazo, para evitar pressões no fluxo de caixa que possam afetar a liquidez e sugerir risco de refinanciamento”, disse a empresa.
O endividamento da companhia, em 31 de dezembro de 2016, no valor de R$15 bilhões 179 milhões, tem seu cronograma de amortizações com prazo médio de 2,8 anos.
B3
A B3 (antiga BM&FBOVESPA) informou que um dos conselheiros do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais pediu vistas aos autos do processo administrativo sobre a amortização, para fins fiscais, nos exercícios de 2008 e 2009, do ágio gerado quando da incorporação de ações da Bovespa Holding em maio de 2008. Em comunicado ao mercado, a empresa esclareceu que não foi proferida decisão ao recurso apresentado pela B3. O processo será novamente pautado para julgamento em data a ser divulgada em Diário Oficial.
Braskem
A Braskem (BRKM5), controlada pela Odebrecht, foi citada em pelo menos cinco dos inquéritos abertos pelo relator da Lava-Jato, ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin. A informação é do jornal Valor Econômico. Supostos benefícios para a empresa envolveram pagamentos milionários por parte do grupo, sendo que uma parcela foi feita por meio do Setor de Operações Estruturadas.
Paraná Banco
O Paraná Banco (PRBC4) informou que obteve o laudo de avaliação das ações de emissão da companhia, elaborado pela PricewaterhouseCoopers. De acordo com o documento, o valor econômico das ações da empresa ficaram no intervalo entre R$ 10,88 e R$ 11,59. A companhia pretende fazer oferta pública para cancelamento do registro da empresa para negociações de ações no mercado como emissora de valores mobiliários na categoria “A” e conversão para a categoria “B”; e saída do Nível 1 de Governança Corporativa.
PARA HOJE
– Mercado repercute lista de Fachin e seu impacto nas reformas, principalmente na da Previdência.
– Mercado de olho no resultado da reunião do Copom. Alguns analistas apontam que a queda da Selic pode chegar a 1%.
– Importante monitorar as ações da Vale (VALE5, VALE3) porque o minério de ferro na China teve forte queda (-8,5% no porto de Qingdao).
– Importante monitorar também as ações do setor siderúrgico: o índice do aço registrou queda de 2% na China.
– Petróleo tem leve alta de 0,3% (8h34min).
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