Ibovespa fecha em baixa com queda de Vale e siderúrgicas

6 de abril de 2017 Por Redação

Atualizada às 17h26

 

O Ibovespa fechou em baixa nesta quinta-feira com a desvalorização das empresas do setor siderúrgico e da Vale.

Usiminas (USIM5) liderou as perdas com queda de 4,1%.

Os papéis preferenciais da Vale (VALE5) caíram mais de 2%.

Kroton (KROT3) e Estácio (ESTC3) lideraram os ganhos do Ibovespa após revelarem que Tribunal do Cade tem até junho para decidir fusão.

Petrobras (PETR4) fechou perto da estabilidade depois de chegar a subir mais de 1%. A estatal anunciou que decidiu reduzir os preços de comercialização do GLP destinado aos usos industrial e comercial, assim como o da venda a granel às distribuidoras, no percentual médio de 4,0% e vigência a partir de 8 de abril. A estatal esclareceu, também, que os preços de GLP destinado ao uso residencial, comercializado em botijões de até 13kg (conhecido como P13 ou gás de cozinha), não foram objeto de reajuste.

 
MAIORES ALTAS DO IBOVESPA

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MAIORES BAIXAS DO IBOVESPA

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FOI DESTAQUE NO SETOR CORPORATIVO

Tribunal do Cade tem até junho para decidir fusão entre Kroton e Estácio

A Kroton (KROT3) e a Estácio (ESTC3) afirmaram que a fase de análise pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) da combinação de negócios das companhias foi encerrada e o processo foi remetido ao Tribunal do órgão.

Em comunicado enviado ao mercado, ressaltaram que, em atenção a pedido feito pelas companhias, nesta quarta-feira o Tribunal do Cade estendeu o prazo de análise por 60 dias, devendo o processo ser encerrado até o dia 27 de junho de 2017.

As duas empresas enfatizaram que o Tribunal não está obrigado a utilizar todo o prazo legal de análise, podendo emitir sua decisão antes da data acima.

Em fevereiro o Conselho Administrativo de Defesa Econômica identificou “preocupações concorrenciais” na fusão das empresas.

Por isso, seguindo o rito previsto na lei, a impugnação foi submetida ao Tribunal do Cade, para que avaliasse o caso.

 

Oferta de units do Santander Brasil sai por R$25 cada

O banco Santander Brasil (SANB11) informou em Fato Relevante que foi concluído o procedimento de Bookbuilding, com o estabelecimento do preço por Unit de R$ 25,00, resultando em um montante total de dois bilhões de reais.

Esse valor está abaixo do preço de R$ 27 reais sugerido inicialmente pelo fundo soberano do Catar. O objetivo é vender uma participação de 2,25% no Santander Brasil.

 

Segundo o Valor: AGU admite negociar multas da Oi
De acordo com o jornal Valor Econômico, o diretor da Agência Nacional de Telecomunicações, Igor de Freitas, disse que a Advocacia Geral da União (AGU) já admite a possibilidade de negociar crédito de multas da Oi (OIBR4) se houver respaldo legal. O jornal informa que a resistência dos advogados da União era considerada o principal obstáculo à publicação da medida provisória estudada pelo governo que permite a intervenção em todos os serviços da operadora e flexibiliza o tratamento do saldo bilionário em multas.

 

Gol e Smiles estendem contrato

A Gol (GOLL4) e Smiles (SMLE3) realizaram um aditivo ao contrato de compra e venda antecipada de passagens aéreas celebrado em 26 de fevereiro.

Nos termos do aditivo, as partes concordam em estender o prazo do contrato e a Smiles aceitou adquirir um montante adicional total de até R$ 480 milhões em bilhetes aéreos antecipados.

Em Fato Relevante enviado ao mercado, a Gol afirma que os desembolsos pela Smiles serão atualizados sob as mesmas condições previstas no Contrato de Compra Antecipada de Passagens celebrado em 26 de fevereiro de 2016 e sua disponibilização poderá ocorrer até 31 de julho de 2018.

 

Irregularidades de R$ 544 milhões nas obras do Comperj

O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou indícios de irregularidades de R$ 544 milhões nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). O TCU vai fazer uma tomada de contas especial para analisar os contratos e quantificar os danos e apurar responsabilidades pelos indícios de sobrepreço nos contratos.

Os ministros determinaram, de forma cautelar, a indisponibilidade de bens das construtoras suspeitas de irregularidades. A medida vai valer por um ano e deve alcançar os bens considerados necessários para garantir o integral ressarcimento dos danos. Entre as empresas estão a Queiroz Galvão, a Techint Engenharia, a Iesa Óleo e Gás, a Alusa Engenharia, a Skanska Brasil, a Promon Engenharia, a Engevix Engenharia e a Galvão Engenharia.

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