Ibovespa fecha em leve baixa. Vale e siderúrgicas lideram as quedas

Atualizada às 17h23

 

O Ibovespa fechou em leve queda nesta terça-feira. Mesmo assim não perdeu o patamar dos 64 mil pontos.

O minério de ferro teve baixa de 4,6% em Qingdao, na China, e impactou as ações da Vale. VALE5 caiu 3,8%. Já os papéis ordinários da mineradora (VALE3) derreteram 2,9%. Bradespar (BRAP4), holding que detém participação na Vale, desvalorizou 2,6%.

As siderúrgicas também acompanharam esse movimento de baixa. Metalúrgica Gerdau (GOAU4) caiu mais de 4% e liderou as perdas.

Petrobras (PETR4) teve queda de 1,2% com o preço do barril de petróleo se desvalorizando.

Além da pressão das commodities, a tensão geopolítica entre Estados Unidos e Coreia do Norte também aumentou a aversão ao risco nos mercados. Os principais índices acionários americanos tiveram queda nesta terça-feira.

 

 

MAIORES ALTAS DO IBOVESPA

 

MAIORES QUEDAS DO IBOVESPA

 

 

FOI DESTAQUE NO SETOR CORPORATIVO

Suspensa a venda de participação da Petrobrás no Campo de Carcará

A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) informou em seu site que a 2ª Vara Federal de Sergipe concedeu nesta segunda-feira liminar que suspende a venda de 66% da participação da Petrobrás no Campo de Carcará, considerado o segundo maior poço do pré-sal no Brasil, localizado na Bacia de Santos. Foi a FNP que entrou com o pedido de liminar.

Em novembro do ano passado a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou a venda da fatia de 66% desse campo para a norueguesa Statoil.

Em Fato Relevante a Petrobras afirmou “que tomará as medidas judiciais cabíveis em prol dos seus interesses e de seus investidores”.

A estatal enfatizou que a operação já havia sido finalizada, após o cumprimento de todas as condições precedentes previstas no contrato, sem restrições, tais como a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da ANP.

A Petrobras informou ainda que o valor recebido de US$ 1,25 bilhão com o fechamento da operação foi utilizado integralmente para a liquidação parcial antecipada do contrato de financiamento celebrado entre a Transportadora Associada de Gás (TAG), subsidiária integral da petroleira, e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

 

Vazamento contido

Segundo a Agência Petrobras, o vazamento de GLP foi contido em Santo André, em São Paulo. A Transpetro informou que houve vazamento de gás liquefeito de petróleo (GLP). Foi necessário fazer o isolamento da área e o fornecimento de energia elétrica na região foi temporariamente suspenso para evitar o risco de explosões..

 

Prévia operacional da Cyrela

A Cyrela (CYRE3) divulgou seus resultados operacionais. A companhia encerrou o trimestre com um volume de lançamentos de R$ 612 milhões, mesmo nível do realizado no 1T16 (R$ 613 milhões). Não houve permutas nos lançamentos deste trimestre vs. R$ 21 milhões no primeiro trimestre de 2016.

A participação nos lançamentos do período atingiu 88%, sendo superior à apresentada no 1T16 (67%). “Ao excluirmos as permutas, e tomando como base apenas o %CBR, o volume lançado no 1T17 foi de R$ 537 milhões, 35% superior ao mesmo período do ano anterior (R$ 399 milhões no 1T16)”, afirmou a empresa em um comunicado.

As vendas líquidas contratadas no trimestre somaram R$ 520 milhões, valor 4% inferior ao registrado no 1T16 (R$ 544 milhões).

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Prévia da MRV 

A MRV (MRVE3) divulgou a prévia operacional do primeiro trimestre de 2017. A companhia comemorou “o recorde histórico de lançamentos para o 1º trimestre”, atingindo R$ 1,2 bilhão. Já as vendas somaram R$ 1,3 bilhão no 1T17, aumento de 7% em relação ao 1T16.

A empresa alcançou aumento de 15% nas vendas líquidas no 1T17 quando comparado ao 1T16. O aumento é resultado do maior volume de unidades vendidas e queda nos distratos.

A geração de caixa atingiu R$ 75 milhões no 1T17.

Segundo a MRV foi o melhor 1º trimestre da história em termos de lançamentos, com aumento de 24,5% em relação ao 1T16, com grande concentração no mês de março. 96% das unidades são elegíveis ao FGTS.

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Gol confirma datas para mudança do número de ações por ADS

A Gol (GOLL4), a maior companhia aérea doméstica do Brasil, confirmou as datas para mudança na proporção de seu programa de American Depositary Receipt (ADR) passando o número de ações por American Depositary Share (ADS) de 10 para cinco ações preferenciais por ADS.

Segundo a Gol objetivo desta mudança é aumentar a liquidez na negociação, ampliando a base de acionistas e facilitando o acesso das ADSs da GOL na NYSE.

Os titulares registrados de ADSs receberão automaticamente, na data de distribuição, 1º de maio de 2017, uma ADS extra para cada ADS que possuir até o encerramento das operações na data de registro, 27 de abril de 2017. A mudança do número de ações por ADS não afetará os detentores de ações preferenciais. As ADSs atuais vão permanecer válidas e não haverá necessidade de trocá-las.

 

NA LAVA-JATO

Palocci faz reunião para fechar delação

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o ex-ministro Antonio Palocci teve uma reunião com a Força Tarefa da Operação Lava-Jato. Teria sido o primeiro passo para a sua delação premiada. O encontro ocorreu na sede a Polícia Federal em São Paulo há duas semanas.

Ainda de acordo com o jornal, o conteúdo da delação envolve a corrupção do sistema financeiro, como bancos, e fatos ligados ao ex-presidente Lula.