Ibovespa fecha em baixa. Petrobras desaba com queda do petróleo

Atualizado às 17h20

O Ibovespa fechou em baixa e perdeu o patamar de 64 mil pontos. A queda do índice aumentou à medida que os papéis da Petrobras derretiam.

As ações preferenciais da estatal fecharam em baixa de 3,5% com a queda do preço do barril de petróleo. Os estoques de gasolina nos EUA tiveram alta quando o esperado era queda, o que levantou temores de uma sobreoferta do produto.

Vale e siderúrgicas que abriram em forte alta reduziram os ganhos durante o pregão.

Fora do Ibovespa, destaque para Renova (RNEW11) que subiu 3,5% após vender complexo para a AES (detalhes abaixo).

O mercado repercutiu a decisão dos deputados de deixar a votação do relatório da Comissão da Reforma da Previdência só para o mês que vem.

MAIORES QUEDAS DO IBOVESPA

MAIORES ALTAS DO IBOVESPA

FOI DESTAQUE NO SETOR CORPORATIVO

Braskem

Em um comunicado ao mercado, a Braskem (BRKM3, BRKM5 e BRKM6)  esclareceu que o Acordo Global firmado entre a Braskem e as autoridades brasileiras, norte americanas e suíças levou em consideração os fatos objeto da colaboração dos ex-integrantes da Odebrecht e Braskem que envolvem a companhia no contexto da operação Lava Jato.

Bradesco fará aumento de capital

O Banco Bradesco (BBDC4) informou que foi aprovado pelo Banco Central seu processo de aumento do capital social no valor de R$8 bilhões, elevando-o de R$51 bilhões e 100 milhões para R$59 bilhões e 100 milhões.

Haverá bonificação de 10% em ações (1 ação nova para cada 10 ações da mesma espécie possuídas).

Em comunicado ao mercado, o Bradesco informa que serão beneficiados os acionistas que estiverem inscritos nos registros do banco em 28 de abril.

A partir de 2 de maio, as ações passarão a ser negociadas ex-bonificação.

As ações oriundas da bonificação serão incorporadas à posição dos acionistas em 8 de maio, estando disponíveis no dia seguinte.

Os juros sobre o capital próprio mensais serão mantidos em R$0,017249826 por ação ordinária e R$0,018974809 por ação preferencial.

AES Tietê compra de complexo da Renova

A AES Tietê Energia comprou da Renova Energia (RNEW11) o complexo Eólico Alto Sertão II.

A Renova afirmou que a AES se compromete em adquirir 100% das ações da Nova Energia Holding, empresa que controla a subholding Renova Eólica Participações que, por sua vez, detém 100% das 15 sociedades de propósito específico que compõem o Complexo Alto Sertão II.

O valor da transação é de R$ 600 milhões.

Em Fato Relevante a Renova afirma que o valor total da operação poderá alcançar a importância de até R$ 700 milhões a título de earn-out, sendo que metade deste valor adicional, ou seja, R$50 milhões ficarão retidos em escrow account e seu pagamento está condicionado ao desempenho do Complexo Alto Sertão II, apurado após período de cinco anos contados da data do fechamento da operação.

“A Transação está alinhada com o seu novo direcionamento estratégico, que objetiva o reequilíbrio de sua estrutura de capital e a sustentabilidade do negócio no longo prazo”, informou a Renova.

Prévia operacional da Gafisa

A Gafisa (GFSA3) anunciou os resultados operacionais do primeiro trimestre encerrado em 31 de março de 2017.

A empresa não iniciou o desenvolvimento de nenhum novo empreendimento no 1T17. “Apesar dos projetos estarem aprovados e disponíveis para lançamento, a companhia optou por seguir uma postura mais conservadora diante do atual cenário macroeconômico e também devido ao efeito sazonal do período”, ressaltou.

As vendas brutas do primeiro trimestre totalizaram R$235,6 milhões, com os distratos alcançando R$118,2 milhões, totalizando assim R$117,4 milhões em vendas contratadas líquidas, aumento de 75,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Segundo a empresa, o estoque a valor de mercado apresentou uma redução de 7,1% na comparação com o trimestre anterior e de 17,2% na comparação anual, totalizando R$1,6 bilhão.

Biosev 

A Biosev (BSEV3), segunda maior processadora de cana-de-açúcar do mundo, afirmou que na safra 2016/17, a companhia atingiu um volume de moagem igual a 31,5 milhões de toneladas e um ATR Cana de 129,0 kg/ton. O volume de produção medido pelo ATR Total foi igual a 4.068 mil toneladas, um valor 3% superior ao ATR Total da safra 2015/16, ao passo em que a taxa de utilização de capacidade aumentou em 1,6 ponto percentual, atingindo 87%.

Segundo a empresa, a moagem de 31,5 milhões de toneladas supera em 1,9% a moagem da safra anterior e é a maior das últimas 6 safras. “Esse desempenho é resultado das melhorias implementadas na gestão dos canaviais e foi impulsionado pelo aumento da produtividade medida pelo TCH, que atingiu 77,9 ton/ha, um aumento de 2,3% em relação à safra passada”, afirmou em comunicado a Biosev.

Anima Educação

O Conselho da Anima Educação (ANIM3) aprovou a abertura de um novo programa de recompra de ações de emissão da companhia.

A quantidade de ações a ser adquirida estará limitada a 2.602.530 ações ordinárias que representam 10% do total de ações em circulação.

O prazo máximo para a aquisição é de 12 meses, contados a partir de 18 de abril de 2017.