A B3, antiga BM&FBOVESPA (BVMF3), sofre uma derrota no Carf, Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. A Câmara Superior do órgão negou nesta quarta-feira recurso apresentado pela B3 no processo que trata do auto de infração da Receita Federal questionando a amortização, para fins fiscais, nos exercícios de 2008 e 2009, do ágio gerado quando da incorporação de ações da Bovespa Holding em maio de 2008.
A B3 esclareceu que, após o término de todos os procedimentos no Carf, submeterá a discussão à análise do Poder Judiciário.
O valor atualizado do processo, em 31 de dezembro de 2016, era de R$1,18 bilhão.
Em Fato Relevante, a B3 reafirmou seu entendimento de que o ágio foi constituído regularmente, em estrita conformidade com a legislação fiscal, e esclarece que continuará sua amortização para fins fiscais, na forma da legislação vigente.
A empresa afirmou ainda, que “não pretende fazer neste momento provisionamento contábil de qualquer valor já que continua classificando a probabilidade de perda como remota”.
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