IGP-DI desacelera em fevereiro

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 0,06%, em fevereiro. A variação registrada em janeiro foi de 0,43%.

Em fevereiro do ano passado foi de 0,79%.

A taxa acumulada em 2017, até fevereiro, é de 0,50%. Em 12 meses, o IGP-DI acumula alta de 5,26%.

O IGP-DI de fevereiro foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 28 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de -0,12%, em fevereiro. Em janeiro, a taxa foi de 0,34%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de -0,10%. No mês anterior, a taxa de variação foi de -0,61%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -7,35% para 2,16%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, registrou variação de -0,16%, ante -0,08%, no mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de 0,21%, ante 1,47%, no mês anterior. O principal responsável por este recuo foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa de variação passou de 6,76% para -2,38%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 0,62%. No mês anterior, a variação foi de 0,67%.

No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de 0,24%, em janeiro, para -0,51%, em fevereiro. Os destaques no sentido descendente foram: minério de ferro (7,27% para 1,56%), mandioca (aipim) (6,74%para -0,03%) e bovinos (-1,39% para -2,67%).Em sentido ascendente, vale mencionar: leite in natura (-0,22% para 5,50%), aves (-6,78% para -2,73%) e suínos (-1,52% para 7,57%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,31%, em fevereiro, ante 0,69%, no mês anterior. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A contribuição de maior magnitude para o recuo da taxa do IPC partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (4,15% para 0,68%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item cursos formais, cuja taxa passou de 9,80% para 0,00%.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (0,39% para -0,16%), Transportes (0,82% para 0,61%), Comunicação (0,47% para 0,09%) e Despesas Diversas (0,39% para 0,31%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: carnes bovinas (0,28% para -2,00%), tarifa de ônibus urbano (2,69% para 0,84%), tarifa de telefone móvel (1,18% para 0,16%) e cartório (4,85% para 0,85%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos: Habitação (0,29% para 0,51%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,35% para 0,51%) e Vestuário (-0,27% para -0,18%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: tarifa de eletricidade residencial (-0,54% para 0,34%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,53% para 0,12%) e roupas (-0,64% para -0,26%), respectivamente.

O núcleo do IPC registrou taxa de 0,27%, ante 0,32%, apurada no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 43 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 24 apresentaram taxas abaixo de -0,12%, linha de corte inferior, e 19 registraram variações acima de 0,63%, linha de corte superior. Em fevereiro, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 58,58%, 0,30 (p.p.) abaixo do registrado no mês de janeiro, quando o índice foi de 58,88%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em fevereiro, taxa de variação de 0,65%, acima do resultado do mês anterior, de 0,41%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou taxa de 0,50%. No mês anterior, este índice variou 0,57%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,78%. No mês anterior, este índice variou 0,28%.