Ibovespa fecha em leve queda. Na semana subiu 1,7%. Em março caiu 2,5%

Atualizado às 17h26

O Ibovespa fechou com pequena baixa nesta sexta-feira levemente acima dos 65 mil pontos. Na semana o índice acumulou ganhos de 1,7% mas no mês de março caiu 2,5%.

Os destaques de alta no pregão desta sexta-feira foram os papéis de Suzano e Fibria: SUZB5 saltou 5,8% e FIBR3 5,7%. Os papéis dessas companhias se valorizaram com informações de redução na oferta global de celulose.

Petrobras fechou perto da estabilidade.

Os papéis da Vale tiveram queda de pouco mais de 1%.

Os investidores repercutiram os dados da prévia do PIB, o IBC-Br, que veio abaixo do esperado. O índice caiu (-0,26%) em janeiro, quando o projetado por analistas era -0,1%.

A taxa de desemprego, segundo o IBGE, bateu novo recorde desde 2012: o Brasil tem agora 13,5 milhões de desempregados.

MAIORES ALTAS DO IBOVESPA

MAIORES QUEDAS DO IBOVESPA

FOI DESTAQUE NO SETOR CORPORATIVO
Banco do Brasil estuda OPA para Banco da Patagonia

O Banco do Brasil (BBAS3) afirmou que, em conjunto com alguns acionistas do Banco Patagonia, continua avaliando a possibilidade de, eventualmente, propor ao Banco da Patagonia a realização de uma oferta pública de ações no mercado organizado de ações.

O Banco do Brasil afirmou que tem estudado oportunidades e alternativas que “contribuam com sua estratégia de atuação no exterior e que agreguem valor aos acionistas”.

O comunicado foi um esclarecimento à Comissão de Valores Mobiliários e à Bovespa após notícia veiculada pelo jornal Valor Econômico.

A publicação revelou que Banco do Brasil busca a venda do banco argentino Patagonia preferencialmente para um investidor estratégico, em um processo coordenado pelo J.P. Morgan. Segundo a reportagem, não estaria descartada, porém, a possibilidade de o banco vender a participação por meio de uma oferta de ações, caso não prospere o processo de alienação para uma outra instituição financeira.

Klabin escolhe novo diretor-geral

A Klabin (KLBN11) informou que em reunião extraordinária de Klabin Irmãos e Companhia, controladora de Klabin, realizada na tarde desta quinta feira, deliberou pela indicação de Cristiano Cardoso Teixeira para assumir o cargo de Diretor-Geral.

A empresa enfatizou que essa deliberação será submetida à apreciação do Conselho de Administração de Klabin. Se for aprovado, Cristiano Teixeira vai substituir Fabio Schvartsman, que foi eleito para assumir o posto de Diretor Presidente da Vale.

Cristiano é graduado em Administração de Empresas, com MBA em Negócios Internacionais e Mestrado em Logística. Possui mais de 20 anos de experiência atuando em diferentes segmentos da indústria. Trabalha na Klabin desde 2011 como diretor de Supply Chain, em 2015 assumiu o cargo de Diretor Executivo das Divisões de Papelão Ondulado, Sacos Industriais e Papéis Sackraft. No início deste ano, com a reorganização da Diretoria, foi nomeado Diretor Executivo de Conversões e Comercial Papéis.

Eletrobras estuda vender participação em 110 empresas

A Eletrobras estuda vender a sua participação em 110 sociedades de propósito específico (SPE), que estão em operação, entre as 178 em que a estatal é sócia por meio de quatro operadoras de geração e transmissão. A informação foi dada nesta quinta-feira pelo presidente da empresa, Wilson Ferreira Júnior, em entrevista antes de uma apresentação para investidores na sede da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais do Rio de Janeiro (Apimec/Rio).

Leia a notícia completa aqui.

Cemig

A Cemig (CMIG4) decidiu postergar para o dia 7 de abril de 2017 a divulgação das demonstrações financeiras auditadas do ano passado.

Oi contrata novo auditor

Em meio às especulações de que poderá sofrer intervenção do governo a Oi (OIBR4) contratou a BDO RCS Auditores Independentes do Brasil para a prestação de serviços de auditoria externa para o triênio de 2017-2019, no que se refere ao cumprimento da legislação e regulamentação brasileiras, em substituição à KPMG Auditores Independentes.

A Oi afirmou que a KPMG permanecerá prestando serviços de auditoria externa internacional para a empresa (demonstrações financeiras que sejam arquivadas na SEC).

Segundo a companhia, “a contratação da BDO é realizada exclusivamente em razão do alcance do prazo de 5 (cinco) anos previsto no art. 31 da ICVM 308/99, e contou com o parecer favorável do Conselho Fiscal e aprovação do Conselho de Administração”, além da anuência da KPMG.

Os trabalhos da BDO terão início com a revisão das informações trimestrais da Oi referentes ao primeiro trimestre de 2017.

Paranapanema estende acordo com credores

A Paranapanema (PMAM3), a maior produtora brasileira não-integrada de cobre refinado, informou que concluiu as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016.

As DF’s 2016 serão objeto de deliberação em Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada em 29 de abril.

A empresa também informou que renovou em conjunto com seus principais credores os termos avençados no Instrumento Particular Conjunto de Assunção de Obrigação de Não Fazer (Standstill) e Outras Avenças (“Acordo de Standstill”), de forma que seus efeitos vigoram pelo prazo adicional de 15 dias contados de 24 de março de 2017.

Pelo Acordo de Standstill assinado, os credores comprometem-se a não tomar medidas relacionadas a cobrança de seus créditos, inclusive abstendo-se de vencer antecipadamente obrigações de pagamento de principal ou juros e executar garantias.

Conselho Monetário reduz juros de financiamentos do BNDES para 7% ao ano

As empresas que contraírem empréstimos e financiamentos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pagarão juros mais baixos a partir de abril. Depois de cinco trimestres sem alterações, o Conselho Monetário Nacional (CMN) reduziu, de 7,5% para 7% ao ano a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).