Ibovespa fecha em baixa e perde os 66 mil pontos

16 de março de 2017 Por Redação

Atualizada às 17h28

 

O Ibovespa fechou em baixa nesta quinta-feira com os investidores repercutindo os desafios fiscais do governo e o ambiente de tensão em Brasília com os nomes de políticos na lista de Janot.

Ajudou na queda do Ibovespa a desvalorização dos papéis da Petrobras e da Vale.

Suzano (SUZB5) liderou os ganhos junto com Fibria (FIBR3).

Entre as maiores quedas do Ibovespa estiveram BVMF (BVMF3) e BR Malls (BRML3). A administradora de shoppings reportou prejuízo líquido no 4T16.

Já no fim do pregão foi anunciado que depois de 22 meses seguidos de queda a economia brasileira voltou a criar vagas e gerou 35.612 empregos formais no mês passado. Em uma rara iniciativa, o próprio presidente Michel Temer anunciou os dados de emprego, durante uma fala no Palácio do Planalto. Os números geralmente são divulgados pelo Ministério do Trabalho.

 

MAIORES QUEDAS DO IBOVESPA

untitled

MAIORES ALTAS DO IBOVESPA

untitled

 

CORPORATIVO

Fusão da Bovespa com a Cetip será julgada dia 22

Na próxima quarta-feira, dia 22, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) vai analisar a operação de fusão da BM&FBOVESPA com a Cetip.

O anúncio foi feito pelas duas empresas.

Em novembro do ano passado, a Superintendência-Geral do Cade remeteu para análise do Tribunal do órgão a operação que trata da união das atividades da BM&FBovespa e da Cetip.

O Tribunal será o responsável pela decisão final sobre a aprovação, reprovação ou adoção de eventuais remédios que afastem os efeitos anticompetitivos identificados.

 

Lucro trimestral da Estácio mais que dobra

O lucro líquido da Estácio Participações (ESTC3) saltou para R$ 124 milhões no quarto trimestre de 2016. No mesmo período de 2015 o resultado foi de 53 milhões.

Ebitda foi de R$ 217 milhões no 4T16, resultado 109% maior do que o do mesmo trimestre de 2015.

Veja o resultado completo aqui.

 

Prejuízo da BR Malls

A BR Malls (BRML3) registrou prejuízo líquido no 4T16 de R$ 147,7 milhões. No mesmo período de 2015 a empresa teve lucro líquido R$ 40,5 milhões.

 

SLC lucro anual cai

O lucro líquido anual da SLC (SLCE3) caiu 87% em 2016 e ficou em R$ 15,6 milhões.

Já o lucro líquido do 4T16 subiu 222% para R$ 114 milhões. No mesmo trimestre de 2015, o lucro líquido foi de 35 milhões.

Veja o release do resultado aqui.

 

Lucro da Queiroz Galvão aumenta

Já a Queiroz Galvão (QGEP3) teve lucro líquido de R$ 152 milhões em 2016. Esse valor representa alta de 63% em relação a 2015.

 

TCU decide que Petrobras pode vender ativos

Tribunal de Contas da União (TCU) autorizou a continuidade do programa de venda de ativos da Petrobras (PETR4). Porém, a estatal terá que reiniciar todos processos de venda, com exceção dos campos de Baúna e Tartaruga, na Bacia de Campos, e de Saint Malo, no Golfo do México.

Uma das vendas mais importantes, e que terá que ser reiniciada do zero, é a da BR Distribuidora.

O TCU havia determinado em dezembro passado que a estatal suspendesse as negociações, após auditoria apontar indícios de irregularidades.

A Petrobras afirmou que a decisão do Tribunal “é fundamental para que a companhia possa seguir em frente com seu Plano de Parcerias e Desinvestimentos, que é considerado um dos principais pilares para alcance da meta de redução da alavancagem”.

A Petrobras reafirmou a meta de parcerias e desinvestimentos estabelecida no Plano Estratégico de US$ 21 bilhões para o biênio 2017/2018.

 

Vale espera receber US$ 770 milhões na transação com Mitsui

A Vale(VALE5) informou que está prestes a concluir a transação de equity com a Mitsui & Co., relacionada ao desinvestimento de parte da participação na mina de carvão de Moatize e no Corredor Logístico de Nacala, em Moçambique.

A Vale espera receber em torno de US$ 770 milhões após a conclusão da transação com a Mitsui e até US$ 2,7 bilhões após a conclusão do project finance.

Leia a notícia completa aqui.

 

Juros sobre o capital da Localiza

A Localiza (RENT3) informou que o valor por ação dos juros sobre capital próprio aprovados na Reunião do Conselho de Administração realizada em 8 de março de 2017 manteve-se em R$0,191612491 em função de não ter ocorrido movimentação de ações em tesouraria.

O montante dos juros sobre capital próprio aprovado pelo Conselho foi de R$39 milhões 890 mil. O pagamento ocorrerá no dia 02/05/17. Farão jus ao pagamento os acionistas constantes da posição acionária da Companhia até a quarta-feira (15/03), sendo que as ações serão negociadas na bolsa de valores “ex” esses juros sobre capital próprio a partir de 16/03/17.

 

Juros sobre o capital da Odontoprev

O Conselho de Administração da Odontoprev (ODPV3) aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio.

Farão jus os detentores de ações em 20 de março de 2017. O montante total  é R$12 milhões 664 mil e 358 correspondentes a R$0,023855526 por ação.

A data do pagamento será em 5 de abril de 2017. As ações serão negociadas ex-direito a juros sobre o capital próprio a partir de 21 de março de 2017.

 

NA ECONOMIA

Moody’s eleva perspectiva do Brasil

Após o fim do pregão desta quarta-feira, a agência de classificação de risco Moody’s elevou a perspectiva da nota do Brasil de negativa para estável. A agência, no entanto, manteve o rating do Brasil em Ba2. Segundo a empresa, a economia do país mostra sinais de recuperação. Além disso, a inflação caiu e as perspectivas fiscais são mais claras, afirmou em nota a Moody’s.

Mais detalhes dessa notícia aqui.

 

STF decide que ICMS não incide na base de cálculo do PIS e da Cofins

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não incide na base de cálculo para cobrança da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e do Programa de Integração Social (PIS). A decisão tomada pela Corte encerra disputa judicial de quase dez anos e será aplicada a 8,2 mil processos que estavam paralisados em todo o Judiciário e aguardavam a manifestação do STF para serem julgados.

De acordo com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), o impacto da decisão na arrecadação federal será de pelo menos R$ 20 bilhões ao ano. A Corte não decidiu a partir de quando o entendimento terá validade. A relatora do processo, ministra Cármen Lúcia, entendeu que deve ser um pedido formal de modulação dos efeitos.

Leia a notícia completa aqui.