A PDG (PDGR3) informou que em conjunto com mais de 500 sociedades cujo capital é integralmente detido pela companhia, direta ou indiretamente ou em que a PDG detém participações majoritárias ou minoritárias, vai ajuizar pedido de recuperação judicial perante a comarca da Capital do Estado de São Paulo.
A empresa iniciou em agosto de 2015, em conjunto com seus assessores legais e financeiros, um processo de reestruturação de dívidas com vistas a reforçar o fluxo de caixa e otimizar a estrutura de capital das empresas integrantes do Grupo PDG, de modo a preservar a sua capacidade de cumprimento das obrigações assumidas perante credores e clientes.
Segundo a empresa, esse processo de reestruturação culminou, em maio de 2016, na celebração de um acordo de reestruturação com o Banco Bradesco S.A., Itaú Unibanco S.A., Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil S.A., executado nos meses subsequentes.
O acordo previa a prorrogação de pagamentos de juros e amortização de principal, a concessão de um novo financiamento destinado a cobrir despesas gerais e administrativas da PDG e o compromisso das instituições financeiras de retomar a liberação de linhas de financiamento já contratadas e/ou analisar a possibilidade de contratar novas linhas de financiamento em benefício de empreendimentos imobiliários desenvolvidos por empresas do Grupo PDG.
Em julho de 2016, o acordo de reestruturação foi ampliado para abranger o Banco Votorantim S.A., que também concordou com a renegociação do cronograma de vencimentos do seu crédito contra a companhia.
Mas segundo a empresa, o acordo não alcançou o efeito originalmente esperado e o “Grupo PDG continuou a enfrentar sérias dificuldades na gestão e continuidade dos seus empreendimentos imobiliários, tais como o crescente número de distratos de unidades vendidas, a queda nas vendas em todo Brasil, a interrupção de obras em andamento, o acúmulo de dívidas condominiais, de IPTU e com fornecedores de produtos e serviços, e ainda o grande volume de ações judiciais movidas por clientes, ex-clientes e funcionários de prestadores de serviço”.
Em 3 de novembro de 2016, a PDG contratou a RK Partners como novo assessor financeiro e iniciou, a partir de então, nova rodada de negociações com seus principais credores para reestruturar sua estrutura de capital e para destravar as linhas de financiamento aos empreendimentos imobiliários.
Em Fato Relevante, a PDG informa que o Conselho de Administração avaliou que ainda não foi possível encontrar, no âmbito extrajudicial, uma solução sustentável para a crise financeira por que passa o grupo e concluiu que o ajuizamento da Recuperação Judicial é a medida mais adequada, neste momento.
O objetivo da media é possibilitar a manutenção da normalidade operacional das atividades da companhia e suas controladas; bem como preservar o valor e proteger o caixa da empresa e de suas controladas.
O ajuizamento da Recuperação Judicial da PDG ocasionaria o vencimento antecipado das operações financeiras de todo o Grupo PDG, incluindo a PDG Companhia Securitizadora. Dessa forma, a empresa entendeu que o ajuizamento da Recuperação Judicial da PDG Companhia Securitizadora também é necessário.
A PDG informa que “envidará seus máximos esforços para preservar suas atividades comerciais e operacionais e cumprir compromissos com clientes”.
Publicado às 21h41 Eventos no radar do mercado nesta semana B3 não funciona…
Publicado às 17h34 Confira as companhias que pagam provento (dividendo ou JCP) e…
Publicado às 10h16 Notícias corporativas CFO da Gafisa (GFSA3) renuncia ao cargo Felipe…
Publicado às 23h20 Assista ao estudo do Ibovespa, Vale3, Petr4, B3sa3, Klbn11, Brav3…
Publicado às 19h09 Felipe Dantas Rocha Coelho renunciou aos cargos de diretor executivo financeiro…