Ibovespa encerra em leve queda. Bradesco derrete após balanço

Atualizado às 18h14

O Ibovespa encerrou em leve baixa nesta quinta-feira. O Bradesco (BBDC4, BBDC3) liderou as perdas após divulgar balanço (detalhes abaixo) com lucro líquido menor.

Vale (VALE5) e Bradespar (BRAP4), holding que detém ações da mineradora, também estiveram entre as maiores desvalorizações do Ibovespa.

Banco do Brasil (BBAS3), Itaú (ITUB4) reduziram as perdas durante a sessão mas mesmo assim fecharam em baixa.

No lado positivo, destaque para CSN (CSNA3) que se valorizou mais de 4%.

O dólar caiu 0,76% cotado a R$ 3,12.

MAIORES BAIXAS DO IBOVESPA

MAIORES ALTAS DO IBOVESPA

SETOR CORPORATIVO

Bradesco

O Bradesco (BBDC4, BBDC3) reportou lucro líquido de R$3,592 bi no 4º trimestre de 2016. Esse valor representa queda de 17,5% em relação ao mesmo período de 2015.

Já o  lucro líquido ajustado foi de R$ 4,385 bilhões no 4°T/16, quantia 3,9% inferior ao do mesmo período de 2015. O lucro em 2016 foi de R$ 17,121 bilhões, queda de 4,2% com o ano anterior.
Veja o relatório completo aqui.

Oi

A Oi (OIBR4) comunicou que a diretoria recebeu aval do conselho de administração para seguir negociações com credores. Entre os itens está a conversão de parte da dívida em ações.

BTG Pactual

O BTG Pactual (BBTG11) não vai mais vender a Venda Pan Seguros para a CNP Assurances. De acordo com o BTG, a negociação não foi adiante “em virtude da impossibilidade de satisfação de determinadas condições precedentes à consumação do fechamento das operações de venda”.

BR Properties

A BR Properties (BRPR3) informou que foi consumada a operação de venda de ativos e ações celebrado com LPP III Empreendimentos e Participações, do grupo GLP (Global Logistic Properties Limited) em 2014.

O objeto da operação era a venda à LPP de determinados ativos de galpões industriais pelo valor total de R$ 240 milhões.

Metalúrgica Gerdau

O Conselho de Administração da Metalúrgica Gerdau (GOAU) homologou o aumento do capital social no valor de R$ 2.357.173,50, decorrente da conversão voluntária de 23.576 debêntures.

Dessa forma, o capital social da companhia passou de R$ 7.940.775.714,75 dividido em 323.987.702 ações ordinárias e 639.885.005 ações preferenciais, para R$ 7.943.132.888,25, dividido em 324.273.420 ações ordinárias e 640.456.441 ações preferenciais.

Porto Seguro

O Conselho de Administração da Porto Seguro (PSSA3) aprovou a renovação do programa de recompra de ações de emissão da companhia.

A empresa afirma que a aquisição respeitará o limite de até 5 milhões de ações ordinárias, que representam cerca de 5% do total de ações em circulação.

O prazo máximo para aquisição é de 1 ano, com início em 23.02.2017 e término em 22.02.2018.

Valid

O Conselho de Administração da Valid (VLID3) o encerramento do programa de recompra de ações de emissão da companhia iniciado em 04 de fevereiro de 2016, por meio do qual foram adquiridas 83 mil ações ordinárias de emissão da empresa para permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento.

A Valid informou sobre a abertura de um novo Programa de Recompra de ações ordinárias. A quantidade máxima autorizada é de até 1 milhão de ações ordinárias, correspondentes a 1,57% das ações em circulação.

O prazo máximo para a realização das operações é 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias contados a partir desta quarta-feira, expirando em 2 de fevereiro de 2018.

Ideiasnet

A Ideiasnet (IDNT3) informou que após aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica e cumprimento de outras condições precedentes, o Ideiasnet Fundo de Investimento em Participações I e os demais acionistas da Montpellier Participações concluíram a operação de venda da Montpellier, holding detentora de 69,1% do capital social da Tectotal Tecnologia sem Complicações para a CDF (Central de Funcionamento Tecnologia e Participações).

De acordo com a companhia, pelos termos e condições do contrato de compra e venda, o Ideiasnet FIP faz jus à quantia de R$ 5,162 milhões, pela venda de sua participação de 78,6% na Montpellier, que deverá ser depositada judicialmente pela CDF nos autos de uma ação de execução de título extrajudicial.

A empresa afirmou que “a disponibilidade de tal quantia para a companhia depende de uma conclusão favorável do Processo de Execução, cuja probabilidade de ocorrência é remota na opinião dos assessores jurídicos responsáveis pelo acompanhamento do referido processo”.