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Ibovespa encerra em baixa. Na semana sobe 2,4%

Atualizado às 18h08

 

Depois de encostar nos 67.100 pontos o Ibovespa se recuperou e fechou perto da estabilidade aos 67.748 pontos. Na semana, o índice acumula ganhos de 2,4%.

Smiles (SMLE3) e Estácio (ESTC3) tiveram as maiores valorizações, dentre as ações do índice Bovespa.

O destaque negativo foi Marfrig (MRFG3) que se desvalorizou 2,5%.

Os investidores repercutiram os resultados trimestrais de várias empresas.

Raia Drogasil (RADL3) começou em alta, mas reduziu os ganhos e fechou como segunda maior desvalorização do Ibov.

Rumo (RUMO3) reverteu as perdas da manhã e encerrou em alta de 4,4%. A empresa reportou prejuízo no balanço (detalhes abaixo).

Fibria (FIBR3) e Suzano (SUZB5) subiram mais de 2% após reajustes na celulose.

Vale (VALE5) subiu pouco mais de 1% e Petrobras (PETR4) caíu 1,5%.

Gol (GOLL4), que não está no índice Bovespa, subiu 8% após divulgar que reduziu o prejuízo trimestral.

 

MAIORES ALTAS DO IBOVESPA

MAIORES BAIXAS DO IBOVESPA

 

 

 

CORPORATIVO

 

Lucro da Raia Drogasil sobe

A Raia Drogasil (RADL3) teve alta de 8,5% no lucro líquido do trimestre encerrado em dezembro de 2016. A empresa reportou lucro líquido ajustado de 102,9 milhões de reais.

O Ebitda consolidado aumentou 25,5% no quarto trimestre, para 236 milhões de reais, com margem de 7,4%.

Acesse os dados completos do relatório aqui.

 

Lucro trimestral da Cosan desaba

A Cosan (CSAN3) teve lucro líquido de R$ 178 milhões no 4T16. Esse número é 71% menor do que o do mesmo período de 2015.

Já o lucro líquido anual foi de R$ 1 bilhão, 79% superior ao de 2015. A empresa teve EBITDA ajustado proforma de R$ 1,2 bilhão (-7%) no 4T16 e de R$ 4,5 bilhões (+8%) em 2016.

Acesse o relatório aqui.

 

Gol

A Gol (GOLL4) registrou no quarto trimestre de 2016 prejuízo líquido de R$ 30,2 milhões de reais. No mesmo período de 2015, a empresa teve prejuízo líquido de R$ 1,13 bilhão.

Mais detalhes, clique aqui.

 

Usiminas reduz prejuízo em 2016

No ano de 2016, a Usiminas (USIM5) apresentou prejuízo líquido de R$576,8 milhões, contra um prejuízo líquido de R$3,7 bilhões em 2015, uma redução de 84,4% principalmente devido ao melhor resultado operacional das Unidades de Negócio de Siderurgia, Mineração.

Também pesou a reversão de impairment de R$357,5 milhões em 2016 contra um impairment de R$2,6 bilhões em 2015 e a despesas financeiras de R$1,2 bilhão em 2015, em função da desvalorização cambial de 47,0% naquele ano, contra despesa de R$30,2 milhões em 2016, em função da valorização cambial de 16,5% neste período.

Mais detalhes aqui.

 

Grendene tem lucro levemente mais alto

O lucro líquido da Grendene (GRND3) no quarto trimestre do ano passado foi de R$ 247 milhões, o que representa alta de 2,8%. Já o lucro líquido em 2016 foi de R$ 634,5 milhões, crescimento de 5,2% em relação a 2015.

Acesse o relatório aqui.

 

Rumo

A Rumo (RUMO3) também divulgou seus resultados. A empresa teve prejuízo líquido de R$ 319 milhões no 4T/16. Esse número é 96% maior do que o prejuízo do quarto trimestre de 2015, quando a companhia registrou prejuízo de R$ 162,7 milhões.

O Ebitda caiu 25,6% no quarto trimestre de 2016 ficando em R$ 348 milhões. No mesmo período de um ano antes, foi de  R$ 467 milhões. No ano de 2016, o Ebitda ficou em 2,03 bilhões. Em 2015 foi de 1,92 bilhão.

Mais detalhes aqui.

 

CCR

Em Fato Relevante, a CCR (CCRO3) comunicou que encerrou sua oferta pública de distribuição primária.

A operação permitiu à companhia captar R$ 4,07 bilhões através da emissão de 254.412.800 novas ações ordinárias ao preço de 16 reais por ação.

 

Eternit

A Eternit (ETER3) informou que foi aprovada em Reunião do Conselho de Administração a reestruturação das unidades produtivas da controlada Tégula Soluções para Telhados Ltda.

Segundo a Eternit, a reestruturação tem por objetivo adequar a controlada Tégula para operar em mercados com maior rentabilidade operacional. Desta forma, as atividades de produção de telhas de concreto das unidades de Frederico Westphalen/RS, Içara/SC, Anápolis/GO e Camaçari/BA serão encerradas a partir deste mês.

A baixa destes ativos (impairment) na ordem de R$ 15 milhões será reconhecida ainda no exercício de 2016 e os imóveis próprios destas unidades serão disponibilizados à venda.

A empresa afirmou que essa decisão foi tomada após extensa análise de alternativas para maximizar o resultado das unidades, pois já operavam com capacidades reduzidas, em face da demanda de mercado.

Assim a operação de produção de telhas de concreto passa a operar de forma concentrada na unidade de Atibaia/SP, cuja capacidade de produção poderá atender eventual demanda de regiões das unidades desativadas.

 

Paranapanema

A Paranapanema (PMAM3) informou que, em conjunto com sua controlada, Cdpc – Centro de Distribuição de Produtos de Cobre, celebrou dia 16 de fevereiro um novo Instrumento Particular Conjunto de Assunção de Obrigação de Não Fazer (“Standstill”) e Outras Avenças junto com seus principais credores financeiros.

O Acordo de Standstill, dentre outras medidas, determina que os credores deverão se abster de vencer antecipadamente obrigações de pagamento de principal ou juros, executar garantias, ou fazer apontamentos voluntários nos cadastros dos órgãos de proteção ao crédito em decorrência dos instrumentos financeiros e/ou de dívida bancárias, pelo prazo de 7 dias, a partir da presente data, sendo certo que tal prazo poderá ser renovado sucessivamente por igual período, conforme o avanço das negociações.

 

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Redação

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