A Gol (GOLL4) registrou no quarto trimestre de 2016 prejuízo líquido de R$ 30,2 milhões de reais. No mesmo período de 2015, a empresa teve prejuízo líquido de R$ 1,13 bilhão.
O resultado operacional (EBIT) no 4T16 foi de R$198,2 milhões, representando uma margem EBIT de 7,4%. O EBIT do ano de 2016 atingiu R$696,5 milhões, representando uma margem de 7,1%.
Os investidores gostaram do resultado. No começo da tarde desta sexta-feira, 17, os papéis da empresa subiam quase 4%.
O fluxo de caixa líquido no 4T16 foi de R$93,8 milhões. Caixa, equivalentes de caixa, investimentos de curto prazo e contas a receber totalizaram R$1.922,4 milhões, um aumento de R$93,7 milhões em relação ao 3T16.
A receita líquida atingiu R$2,7 bilhões, representando um crescimento de 0,5%. A receita por aeronave, de US$6,3 milhões, representou um alto nível de produtividade.
As receitas auxiliares e de cargas tiveram uma redução de 1,3% no 4T16, chegando a R$321,7 milhões, representando 12,1% da receita líquida total. As receitas auxiliares e de cargas no ano de 2016 somou R$1,2 bilhão.
A GOL transportou um total de 8,1 milhões de passageiros no 4T16, uma queda de 15,4% em relação ao 4T15, e a participação de mercado da GOL no setor de transporte aéreo regular doméstico e internacional no fim do 4T16 foi de 36,3% e 10,6%, respectivamente, um aumento quando comparado aos 35,8% e 12,3% no fim do 4T15.
Perspectivas para 2017
A Gol revisou as projeções para 2017. Segundo a empresa, elas refletem a continuidade da estratégia racional, com a projeção de oferta acompanhando a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto e consequente demanda esperada de assentos.
Dessa forma a companhia espera o custo ex-combustível por assento-quilômetro disponível (CASK) conforme reduz a idade da frota.
Para o primeiro trimestre de 2017, a empresa espera taxas de ocupação na faixa de 80%, com yields de passageiros na faixa de R$24 centavos. Em janeiro, a GOL teve taxa de ocupação de 83%, e fortes reservas futuras para fevereiro e março.
Para o primeiro trimestre, a companhia espera um CASK ex-combustível na faixa de R$14,5 centavos e um aumento dos preços de combustível para aeronaves que deve aumentar os custos com combustível por ASK em 7,5% no 1T17.
As projeções financeiras para 2017 se baseiam no plano de capacidade da Gol e na demanda esperada por serviços de transporte de passageiros, impulsionadas pelo fraco ambiente econômico brasileiro.
Em 2017, a empresa espera reduzir a capacidade em 0-2%. Os yields de passageiros deverão aumentar em cerca de 6%, principalmente devido ao aumento na tarifa média, parcialmente compensado pelo aumento na distância média de voo, e o RASK deve ter um aumento na faixa de 7%.
Para o ano, o CASK ex-combustível deve ficar em cerca de R$ 14 centavos (R$), representando um nível praticamente estável em relação ao ano de 2016. Os custos com combustíveis por ASK devem aumentar em aproximadamente 18% no ano, devido ao aumento dos preços do petróleo.
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