Reservas provadas da Petrobras caem

25 de janeiro de 2017 Por Redação

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Petrobras informou o volume de suas reservas provadas de petróleo (óleo, condensado e gás natural), apuradas no final de 2016, segundo os critérios ANP/SPE (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis / Society of Petroleum Engineers) e SEC (US Securities and Exchange Commission).

Em 31 de dezembro de 2016, as reservas provadas de óleo, condensado e gás natural da Petrobras atingiram 12,514 bilhões de barris de óleo equivalente (boe). Em 2015, estes volumes eram de 13,279 bilhões de boe.

Segundo a empresa, os principais fatores que impactaram as reservas foram: incorporação de 0,110 bilhão de boe de reservas provadas devido, principalmente, à perfuração de novos poços no campo de Búzios, incremento de reservas provadas de 0,203 bilhão de boe, resultante da perfuração de novos poços de desenvolvimento da produção e melhor comportamento dos reservatórios das áreas em terra e marítima do pós-sal, no Brasil e nos EUA.

No pré-sal, o incremento foi resultante de respostas positivas do comportamento dos reservatórios, dos mecanismos de recuperação (injeção de água) e da eficiência operacional dos sistemas de produção em operação, bem como da crescente atividade de perfuração e interligação de poços, na Bacia de Santos e na Bacia de Campos, ambas no Brasil;

A Petrobras afirma que também contribuíram para impactar as reservas os desinvestimentos que proporcionaram a monetização antecipada de 0,153 bilhão de boe de reservas da Petrobras na Argentina e Venezuela.

Outro fator, segundo a estatal, foi a produção de 0,925 bilhão de boe em 2016. Esse volume inclui a produção do xisto, porém não inclui o volume extraído em Testes de Longa Duração (TLD) e a produção da Bolívia. Os TLDs ocorrem em áreas exploratórias, onde ainda não foi declarada a comercialidade do campo e, portanto, não há reserva associada e, no caso da Bolívia, a Constituição do país não permite que as reservas sejam registradas pelo concessionário.

A Petrobras apresentou um Índice de Reposição de Reservas (IRR) de 34%, desconsiderando os efeitos dos desinvestimentos realizados em 2016. A relação entre o volume de reservas e o volume produzido é de 13,5 anos, sendo de 13,9 anos no Brasil. O Índice de Desenvolvimento (ID), que é a relação entre as reservas provadas desenvolvidas e as reservas provadas, foi de 50% em 2016.