O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,64%, em janeiro. Em dezembro, o índice variou 0,54%. Em janeiro de 2016, o aumento foi de 1,14%.
Em 12 meses, o IGP-M, índice usado para reajuste do aluguel, registrou alta de 6,65%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 0,70%. No mês anterior, a taxa foi de 0,69%. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,18%, em janeiro. Em dezembro, este grupo de produtos mostrou variação de -0,26%. Contribuiu para este avanço o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de -0,15% para 0,39%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,32%. Em dezembro, a taxa foi de 0,12%.
O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 1,05%. Em dezembro, a taxa foi de 0,53%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção,cuja taxa de variação passou de -0,51% para 5,70%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,37%, ante 0,69%, em dezembro.
No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou 0,91%, em janeiro. Em dezembro, o índice registrou variação de 1,96%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: soja (em grão) (0,38% para -4,20%), minério de ferro (17,53% para 13,08%) e aves (-0,76% para -3,73%).Em sentido oposto, destacam-se: leite in natura (-6,34% para -1,78%), milho (em grão) (-6,17% para -4,30%) e minério de alumínio (-1,16% para 5,36%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,64%, em janeiro, ante 0,20%, em dezembro. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Habitação (-0,62% para 0,10%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -5,42% para -1,61%.
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (0,21% para 0,70%), Educação, Leitura e Recreação (1,16% para 2,46%), Transportes (0,45% para 1,01%) e Comunicação (0,12% para 0,37%). Nestas classes de despesa, os destaques foram: hortaliças e legumes (-5,25% para 0,61%), cursos formais (0,00% para 5,60%), tarifa de ônibus urbano (0,28% para 1,98%) e tarifa de telefone móvel (0,00% para 0,78%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (0,36% para -0,47%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,60% para 0,47%) e Despesas Diversas (1,04% para 0,71%). Nestas classes de despesa, destacaram-se: roupas (0,46% para -0,73%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,72% para -0,08%) e cigarros (2,22% para 1,07%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em janeiro, taxa de variação de 0,29%. No mês anterior, este índice variou 0,36%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,30%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,15%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de 0,28%. No mês anterior, este grupo variou 0,55%.
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