Ibovespa recua mas fecha em alta

31 de janeiro de 2017 Por Redação

Atualizado às 18h16

 

O primeiro pregão de fevereiro encerrou com o Ibovespa em leve alta. O índice chegou a subir mais de 1%, mas desacelerou durante a sessão.

Notícias positivas da China fizeram a Bradespar (BRAP4), holding que detém ações da Vale, liderar os ganhos. Vale (VALE5) também esteve entre as maiores altas.

O departamento de energia dos EUA informou que os estoques de petróleo subiram bem mais que o esperado para 6,4 milhões de barris na semana encerrada em 27 de janeiro. Esse dado impactou os papéis da Petrobras (PETR4), que depois de subirem quase 2%, fecharam estáveis.

Já a Klabin (KLBN11) liderou as perdas após  reportar lucro líquido de R$ 108,9 milhões no quarto trimestre do ano passado. No mesmo período de 2015 a companhia teve lucro líquido de R$ 521 milhões (veja o relatório completo aqui).

 

MAIORES ALTAS DO IBOVESPA

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MAIORES BAIXAS DO IBOVESPA

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ÁSIA E EUROPA

Na Ásia, destaque para o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da China. O índice ficou em 51,3 em janeiro, melhor do que o esperado por analistas. O indicador mostra expansão do setor industrial da China pelo sexto mês consecutivo.

O PMI da Zona do Euro também veio melhor do que o esperado indicando que 2017 registrou o crescimento industrial mais rápido dos últimos anos.

As Bolsas sobem com força na Europa.

 

EUA

Os dados do emprego no relatório ADP vieram com números bem melhores do que o esperado. O setor privado americano gerou 246 mil empregos. O projeto por analistas do site Br. Investing era 165 mil.

O Relatório Nacional de Emprego ADP é uma medida da variação mensal de emprego.

 

 

CORPORATIVO

 

Cemig nega privatização

A Cemig (CMIG4)  emitiu nota em que nega a notícia de que poderia ser alvo de privatização.

A informação foi divulgada pela revista Época. A publicação afirmou que o ministério da Fazenda “deverá exigir privatização da Cemig para socorrer o governo de Minas Gerais”.

A Cemig disse que “até o momento não tem conhecimento da existência de um processo de privatização em andamento”.

 

Aprovada venda da Liquigás

A Petrobras (PETR4, PETR3) informou que a Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas (AGE) aprovou a venda de sua subsidiária Liquigás Distribuidora.

A alienação de 100% das ações detidas pela Petrobras na Liquigás para a Companhia Ultragaz, subsidiária da Ultrapar, foi aprovada na AGE pelo valor de R$ 2,67 bilhões.

A conclusão da operação ainda está sujeita ao cumprimento das demais condições precedentes negociadas.

Já a venda da PetroquímicaSuape e da Citepe foi retirada de pauta da AGE, devido à decisão da 2ª Vara da Justiça Federal de Sergipe, que concedeu liminar determinando a suspensão da alienação.

A estatal afirmou que está tomando as medidas judiciais “cabíveis em prol dos seus interesses e de seus investidores”.

A PetroquímicaSuape e a Citepe são subsidiárias integrais da Petrobras e fazem parte do Complexo Industrial Químico-Têxtil da companhia, localizado em Ipojuca, no estado de Pernambuco.

Segundo a Petrobras, a geração de fluxo de caixa operacional do Complexo Citepe-Suape é negativa, o que demanda a realização de aportes de capital periódicos. A petroleira afirmou que, caso o processo de venda não seja concretizado, irá analisar a possibilidade de fechamento desta unidade, “visando reduzir a necessidade de aportes adicionais que drenam o caixa da companhia’.

 

BRF

O Conselho de Administração da BRF (BRFS3) aprovou a celebração de contrato de fornecimento de farelo de soja com a Bunge Alimentos no valor aproximado de R$910 milhões de reais.

A Bunge é uma das gigantes internacionais do agronegócio.

A BRF também esclareceu dúvidas a respeito da estratégia de potencial capitalização da OneFoods Holdings, empresa do conglomerado para mercados islâmicos. A companhia afirmou que “vem explorando alternativas para uma potencial capitalização”, embora ressalte que, no momento, não há decisão sobre a forma de obtenção de recursos.

De acordo com a BRF, os cenários são os seguintes: colocação privada (private placement) de ações e oferta pública inicial de ações (IPO) na Bolsa de Valores de Londres, Inglaterra.

Seja qual for a forma da eventual capitalização que vier a ser definida, a acionista controladora de OneFoods continuará a ser a BRF.

 

Forjas Taurus

A Forjas Taurus (FJTA3, FJTA4), aprovou o aumento de capital social no montante de R$10.480.654,52 mediante a emissão de 6.390.643 de novas ações, sendo 1.783.855  ações ordinárias e 4.606.788 ações preferenciais, todas ao preço de emissão de R$1,64 por ação.

O novo capital social da companhia passa a ser de R$ 404.457.680,61.

Houve diluição dos atuais acionistas ordinaristas em 3,842336% e dos acionistas preferencialistas em 25,252501% e da totalidade dos acionistas em 9,882049%.

 

OGX

A Óleo e Gás Participações (OGXP3), a ex-petroleira de Eike Batista, informou que a maioria dos debenturistas presentes na Assembleia Geral dos titulares das debêntures, conversíveis em ações, ocorrida nesta terça-feira para deliberar sobre eventual prorrogação do prazo do “Instrumento Particular de Compromisso de Não Fazer”, celebrado em 14 de maio de 2015, entre a OGX, a OGpar e a Oliveira Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, decidiu suspender a referida Assembleia. O encontro vai ser reaberto em 31 de março de 2017.