Ibovespa fecha em alta com Vale, Petrobras e siderúrgicas
Atualizada às 18h20
O Ibovespa fechou em alta e acima dos 62 mil pontos nesta quinta-feira. O índice começou a se valorizar na medida em que as ações da Vale (VALE5, VALE3) subiam. As ações preferenciais tiveram alta de mais de 4%.
Outro destaque do dia foram as siderúrgicas. Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) lideraram os ganhos. O mercado repercute a informação de que a Gerdau vai aumentar o preço do aço.
Petrobras (PETR4, PETR3) também se valorizou. A petroleira anunciou que finalizou a operação de venda de 100% da Petrobras Chile Distribuición (mais detalhes abaixo).
Depois de dois pregões de alta, BB Seguridade teve realização e liderou as perdas do Ibovespa.
O dólar caiu 0,50% e fechou cotado a R$ 3,20, o menor nível em quase dois meses.
MAIORES ALTAS DO IBOVESPA
MAIORES BAIXAS DO IBOVESPA
SETOR CORPORATIVO
Vale
A Vale tem novo vice-presidente. O Conselho de Administração aprovou a nomeação de Fernando Jorge Buso Gomes como vice-presidente do Conselho de Administração da empresa.
Já Moacir Nachbar Junior passou a ser membro suplente de Fernando Jorge Buso Gomes, mantendo vago o cargo de membro efetivo do Conselho de Administração que tem como respectivo suplente Luiz Maurício Leuzinger.
Petrobras
A Petrobras finalizou a operação de venda de 100% da Petrobras Chile Distribuición para a Southern Cross Group. Segundo a estatal, o valor da entrada de caixa resultante da operação foi de US$ 470 milhões. Mais detalhes aqui.
BRF
A BRF (BRFS3) comunicou ao mercado que a One Foods Holdings, com sede em Dubai, Emirados Árabes Unidos, está em processo final de criação.
A OneFoods, também conhecida como “Sadia Halal”, concentrará os ativos da BRF relacionados à produção e distribuição de produtos destinados aos mercados mulçumanos.
Em Fato Relevante a empresa explicou que o processo de reestruturação envolve a transferência de determinados ativos relacionados à produção e distribuição de produtos halal (permitidos pela lei islâmica), incluindo: unidades de armazenamento de grãos, fábricas de ração, contratos de integração, incubatórios e oito unidades produtivas, todos localizados no Brasil; uma unidade produtiva nos Emirados Árabes Unidos, além da participação da BRF na FFM Further Processing e em empresas de distribuição localizadas na Arábia Saudita, Qatar, Emirados Árabes Unidos, Sultanato do Omã e Kuwait.
Segundo a BRF, os ativos serão transferidos à SHB Comércio e Indústria de Alimentos ou diretamente à OneFoods.
A BRF licenciará ou transferirá definitivamente à OneFoods certas marcas em determinados mercados halal e celebrará com a OneFoods contratos prevendo o rateio de custos relacionados a determinadas atividades operacionais e corporativas e o fornecimento de matérias primas e produtos acabados.
A companhia afirma que “continua a analisar alternativas estratégicas para o negócio halal, que permitam a potencialização de sua expansão, seja nos mercados em que atua ou em novos mercados ainda não atendidos pela BRF”.
Segundo jornal: Oi vai à Justiça para pagar menos ao BTG
O jornal Valor Econômico afirma que a Oi tenta na Justiça reduzir pagamentos previstos em contrato de prestação de serviços que no ano passado somaram US$ 242 milhões. Ainda de acordo com a publicação, em 2013, quando a operadora vendeu a empresa de cabos submarinos GlobeNet a um fundo gerido pelo BTG Pactual, assumiu o compromisso de pagar por uma capacidade mínima de transmissão, independentemente de utilizá-la ou não. Agora a Oi quer pagar apenas pelo que usou, reduzindo o valor de US$ 242 milhões para US$ 115 milhões.
Triunfo
O BNDES notificou o Banco do Brasil e o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) para que sejam honradas as suas respectivas fianças bancária prestadas ao BNDES no âmbito do empréstimo-ponte concedido pelo banco de desenvolvimento à Concebra. Essa empresa é controlada pela Triunfo (TPIS3).
Em Fato Relevante a Triunfo explicou que o empréstimo no valor de R$ 690 milhões foi liberado pelo BNDES a partir de junho de 2014 e venceu em 15 de dezembro de 2016.
Segundo a empresa, o valor atualizado do empréstimo-ponte, em setembro de 2016, era de R$796,4 milhões. Os juros mensais referentes aos meses de outubro, novembro e dezembro de 2016 foram pagos pela Concebra.
O empréstimo-ponte é garantido por fiança bancária prestada pelo Banco do Brasil no valor principal de R$100 milhões e pelo BDMG no valor principal de R$60 milhões.
As fianças, por sua vez, são garantidas por cessão fiduciária de recebíveis outorgada pela Concebra, por alienação fiduciária de ações de emissão da Concebra e por fiança da Triunfo.
De acordo com a Triunfo, a quitação do empréstimo seria realizada com parte dos recursos do empréstimo de longo prazo no montante total de R$3,6 bilhões, o qual já foi aprovado pela diretoria do BNDES em fevereiro de 2016.
A empresa afirma que, no entanto, “o contrato com o BNDES ainda não foi assinado e o empréstimo-ponte não foi pago”.
A Companhia está avaliando as medidas a serem tomadas e manterá o mercado devidamente informado a respeito da matéria tratada neste Fato Relevante.