Desemprego foi de 12% no 4° T/ 16. Média do ano foi de 11,5%
No 4º trimestre de 2016, a taxa de desemprego subiu para 12,0%. Foi a maior taxa da série, iniciada em 2012.
Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta terça-feira.
A população desocupada no Brasil (12,3 milhões de pessoas) apresentou crescimento de 2,7% frente ao trimestre de julho a setembro de 2016 (12,0 milhões) e aumentou 36,0% (ou mais 3,3 milhões de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2015.
A população ocupada (90,3 milhões) cresceu 0,5% em relação ao trimestre anterior e recuou (-2,1%, ou menos 2,0 milhões de pessoas) em relação ao quarto trimestre de 2015.
Quanto às médias anuais, a taxa de desocupação média para 2016 foi de 11,5%, acima dos 8,5% de 2015.
A população desocupada passou de 8,6 milhões, na média de 2015, para 11,8 milhões, em 2016 (alta de 37%).
Já a população ocupada caiu de 92,1 milhões de pessoas para 90,4 milhões. O número de empregados com carteira assinada no setor privado recuou (-3,9%), passando de 35,7 milhões, em 2015, para 34,3 milhões em 2016. O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos se contraiu em 2,3% entre 2015 e 2016 (caindo de R$ 2.076 para R$ 2.029). A massa de rendimento real habitual também registrou queda de 3,5% (de R$ 185.354 milhões para R$ 178.865 milhões).
Cerca de 34,0 milhões de pessoas ocupadas no setor privado tinham carteira de trabalho assinada. Esse contingente ficou estável no trimestre e recuou no ano (-3,9% ou menos 1,4 milhão de pessoas).
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 2.043) registrou estabilidade em relação ao trimestre anterior (R$ 2.026) e, também, em relação ao mesmo trimestre de 2015 (R$ 2.033).
A massa de rendimento real habitual (R$ 180,0 bilhões) aumentou (1,2%) frente ao trimestre anterior (R$ 177,8 bilhões) e ficou estável em relação ao mesmo trimestre de 2015 (R$ 182,2 bilhões).