O Banco BTG Pactual e a BTG Pactual Participations informaram que estão estudando os potenciais efeitos da negociação de forma segregada dos valores mobiliários de sua emissão.
Em fato relevante, as companhias afirmam que estão analisando todos os aspectos estruturais, legais, regulatórios e operacionais pertinentes para a potencial implementação da segregação e que até o momento, “não há qualquer decisão de seus respectivos conselhos de administração de implementar qualquer estrutura alternativa, nem determinação quanto à forma de tal implementação”.
As empresas esclarecem que será facultado a cada acionista a opção de manter sua posição em units BBTG11 (que continuarão a ser negociáveis mesmo após uma eventual segregação), permanecendo inalterados os respectivos direitos atualmente conferidos a tais units, independentemente da aprovação ou não aprovação de qualquer nova estrutura de negociação.
As companhias enfatizam que a potencial segregação, caso venha a ser implementada, “pode acarretar riscos adicionais aos detentores de units BTG11, incluindo, mas não se limitando, a riscos em decorrência de diminuição de liquidez das units BBTG11”.
O objetivo das medidas, segundo as companhias, é uma maior transparência dos ativos de cada empresa, com diferenciação mais clara entre a atividade bancária e de gestão de recursos exercidos pelo banco, e o veículo de investimentos em private equity exercido pelo BTGP.
Além disso, aumentar a possibilidade de maior liquidez para os valores mobiliários de emissão do banco, os quais, se negociados sem abranger a participação correspondente na BTGP, passariam a ser elegíveis a integrar importantes índices de negociação (o que atualmente não é permitido pelas regras aplicáveis), e poderiam também ser objeto de investimento por um espectro maior de investidores potenciais.
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