O Federal Reserve (FED) avalia a política econômica do próximo presidente dos Estados Unidos como risco à inflação.
A informação consta da Ata do Fomc, o comitê do Banco Central americano, que decide a taxa de juros.
Quase todos os integrantes do Comitê entenderam que a economia pode crescer mais rapidamente por causa de estímulos fiscais.
Com Donald Trump assumindo a presidência no próximo dia 20 o FED poderá intensificar os aumentos dos juros caso o republicano adote medidas para estimular o crescimento dos Estados Unidos, como redução de impostos e aumento de gastos, mesmo com economia americana se aproximando do pleno emprego.
No mês passado o Federal Reserve aumentou os juros de para a faixa entre 0,5% e 0,75% em uma decisão já esperada pelo mercado.
A última alta havia sido há um ano.
Em dezembro o BC americano aumentou também a projeção de alta de juros para três este ano. Em setembro eram previstas duas altas.
Para países como o Brasil, o aumento dos juros nos EUA a um ritmo mais intenso tende a fazer com que o dólar se valorize. Uma das consequências da moeda americana mais cara é a pressão sobre a nossa inflação.
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