A menor inflação para novembro desde 1998

9 de dezembro de 2016 Por Redação

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro variou 0,18% e ficou abaixo dos 0,26% de outubro, constituindo-se no menor índice para os meses de novembro desde 1998, quando registrou queda de 0,12%.

Os dados são do IBGE.

O acumulado no ano está em 5,97%, abaixo dos 9,62% de igual período do ano anterior.

Considerando os últimos 12 meses, a taxa foi para 6,99%, abaixo dos 7,87% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores.

Em novembro de 2015 o IPCA foi 1,01%.

Os alimentos registraram deflação (queda de preços) de 0,2% em novembro e foram os principais responsáveis pela redução do índice de inflação oficial.

Os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foram divulgados hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre os responsáveis pela deflação dos alimentos em novembro deste ano estão o feijão-carioca (-17,52%), tomate (-15,15%), batata-inglesa (-8,28%), leite longa vida (-7,03%), cenoura (-2,74%), alho (-2,24%), farinha de trigo (-1,34%) e feijão-preto (-0,77%).

Entre os produtos que tiveram aumento de preços figuram a cebola (6,09%), farinha de mandioca (4,26%), pescado (3,47%), frutas (3%), frango (2,91%), hortaliças (2,14%), café moído (1,68%), óleo de soja (1,63%),  cerveja (1,05%), refrigerante (0,99%) e carnes (0,22%).

Apesar das recentes quedas de preços dos alimentos, em 12 meses o grupo de despesas alimentação e bebidas continua com uma taxa acumulada (10,17%) acima da média da inflação oficial (6,99%).

Em novembro deste ano, outro grupo de despesas que teve deflação foi o de artigos de residência (-0,16%). Por outro lado, os gastos com saúde e cuidados especiais cresceram 0,57% no mês, sendo os principais responsáveis pela taxa de 0,18% da inflação oficial. O principal responsável pela alta de custo deste grupo de despesas foi o aumento de 1,07% dos planos de saúde.

Outros grupos que tiveram altas de preços consideráveis foram os transportes (0,28%), despesas pessoais (0,47%) e habitação (0,05%).

 

Por Finance News e Agência Brasil