Ásia fecha em baixa. Europa tem alta com renúncia do premiê italiano no radar
Atualizado às 9h48
As Bolsas da Ásia fecharam em baixa nesta segunda-feira. Já na Europa, os principais índices têm alta.
O PMI, Índice de Gerentes de Compras, mostrou que a atividade empresarial da zona do euro cresceu em novembro no ritmo mais forte deste ano.
Mas o principal destaque na Europa é a renúncia do premiê italiano Matteo Renzi depois da vitória do não em um referendo sobre reformas constitucionais.
Os italianos votaram neste domingo em um referendo sobre a reforma constitucional. O texto previa, entre outras medidas, a retirada da função legislativa do Senado.
Como consequência da vitória do não o euro caiu para a mínima de 20 meses em relação ao dólar.
A renúncia de Renzi pode levar instabilidade ao país, terceira maior economia da zona do euro e também à região.
Agora podem ser convocadas eleições antecipadas na Itália, o que pode abrir caminho para que grupos que não querem a permanência do país na Zona do Euro cheguem ao poder.
A bolsa de Milão tinha queda de o,6% nesta segunda-feira.
Bolsas:
Japão (Nikkei 225): -0,8%
China (Shanghai Comp.): -1,2%
Londres (FTSE 100): +0,7%
Alemanha (DAX) : +1,5%
Petróleo WTI (EUA): + 1,04%
Petróleo Brent: +1,1%
Parente sobre decisão da Opep
Ao participar na última sexta-feira do encontro anual da Associação Brasileira da Indústria Química, em São Paulo, o CEO da Petrobras, Pedro Parente declarou que a resolução da Opep (de reduzir a produção) terá que ser observada “com muito cuidado”. A Petrobras já tinha anunciado que não mudaria sua estratégia de produção, prevista no Plano de Negócios e Gestão, até avaliar os efeitos reais da medida.
A decisão da Opep levou ao aumento do preço do barril e o mercado espera se haverá reajuste no preço do combustível aqui no Brasil.
Samarco consegue aval para usar depósito de rejeitos em Ouro Preto
A mineradora Samarco, de propriedade da Vale e da BHP, deu um passo importante para poder retomar suas operações, que estão suspensas desde a tragédia da barragem de Fundão. O Departamento Nacional de Produção Mineral, órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia, concedeu a anuência para a utilização da cava de Alegria do Sul como depósito de rejeitos.
Planalto sobre as manifestações deste domingo
Sobre as manifestações deste domingo ocorridas em várias cidades do país, o Palácio do Planalto divulgou uma nota onde destaca que “a força e a vitalidade de nossa democracia foram demonstradas mais uma vez”. Logo depois ressalta que “é preciso que os Poderes da República estejam sempre atentos às reivindicações da população brasileira”.
Também é destaque no jornal O Globo desta segunda-feira que o governo sofre pressão para tirar o ministro Henrique Meirelles da pasta da Fazenda.
Jornais destacam delações da Odebrecht
O colunista do jornal O Globo, Lauro Jardim, destaca que Paulo Cesena, presidente da Odebrecht Transport, teria citado em delação premiada que houve repasse de dinheiro a Elizeu Padilha, ministro da Casa Civil e a Moreira Franco, secretário do Programa de Parcerias de Investimento.
De acordo com o jornalista, em troca a Odebrecht teria pedidos atendidos na Secretaria de Aviação Civil.
Já o jornal Folha de São Paulo trouxe no sábado uma reportagem em que informa que propina do PT bancou campanha de aliado petista em Em Salvador.
A denúncia também consta em delação premiada da Odebrecht. A ex-primeira-dama do país, Vanda Pignato, teria intermediado, segundo a empreiteira, o pagamento de 5,3 milhões de caixa 2 feito pela Odebrecht a campanha de Maurício Funes, na época marido dela e candidato à presidência.
SETOR CORPORATIVO
Saraiva
A Saraiva (SLED4) informou que seu acionista GWI Asset Management, por meio de operações realizadas em bolsa de valores, reduziu a participação que administra em ações preferenciais (“ações PN”) da Saraiva, passando a administrar um total de 774.100 (setecentos e setenta e quatro mil e cem) ações, correspondentes a 4,53% das ações preferencias da companhia. A empresa afirma que “trata-se de um investimento minoritário que não altera a composição do controle ou a estrutura administrativa da companhia”.
Alliar
Alliar ( AALR3), comunicou que, conforme aprovado por seu Conselho de Administração, suas Demonstrações Financeiras referentes aos períodos de 3, 6 e 9 meses encerrados em 31 de março de 2016, 30 de junho de 2016, 30 de setembro de 2016, respectivamente, e exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014, foram reapresentadas. As reapresentações foram necessárias em função de uma realocação nos valores de variação cambial entre os anos de 2014 e 2015 e de correção na variação cambial dos 2 primeiros trimestres de 2015. As correções impactaram as Demonstrações do resultado, do resultado abrangente, dos fluxos de caixa, das mutações do patrimônio líquido e do valor adicionado.
A empresa estreou na Bolsa de Valores em outubro.
Lojas Marisa
Marisa Lojas (AMAR3) informou que em Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 02 de dezembro de 2016, seus acionistas aprovaram o Plano de Incentivo de Longo Prazo com Ações Restritas e o Plano de Outorga de Opções de Compra de Ações destinados aos empregados e administradores da Companhia e de sociedades sob o seu controle. A Companhia destaca que as opções de compra de ações outorgadas com base no Plano de Outorga de Opções de Compra de Ações poderão conferir direitos de aquisição sobre um número de ações que não exceda 2,5% das ações representativas do capital social total da empresa.
Copel
A Companhia Paranaense de Energia, Copel (CPLE3, CPLE5, CPLE6) aprovou, na última sexta-feira, dia 02 de dezembro de 2016, a realização do empréstimo de 23.101.328 (vinte e três milhões, cento e um mil e trezentos e vinte e oito) ações preferenciais de emissão da Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar e de titularidade da Copel, para a realização da atividade de estabilização do preço das ações preferenciais no âmbito da oferta pública de distribuição primária e secundária da Sanepar.