A Petrobras divulgou nesta quinta-feira à noite seu resultado trimestral. A empresa reportou um prejuízo de 16,5 bilhões de reais. No segundo trimestre de 2016 a companhia teve lucro de R$ 370 milhões.
De acordo com a empresa esse resultado foi determinado por:
– impairment de ativos e de investimentos em coligadas no valor de R$ 15.709 milhões, decorrente da apreciação do real e aumento da taxa de desconto, da revisão do conjunto de premissas, tais como preço de Brent e taxa de câmbio de longo prazo, e da carteira de investimentos contemplados no Plano de Negócios e Gestão 2017-2021;
– reclassificação de perdas com depreciação cambial, em decorrência da venda da Petrobras Argentina (PESA);
– maior despesa com o novo Programa de Incentivo ao Desligamento Voluntário;
– provisão para gastos com acordos em ações individuais contra a Petrobras em Nova York;
– provisão para assunção de dívidas e para perdas com adiantamentos a fornecedores para construção de cascos de FPSOs; e
– esses fatores foram parcialmente compensados pelo efeito positivo da revisão de abandono de áreas de produção de petróleo e gás, pelos menores gastos com ociosidade de sondas e pela apuração de ganho contábil com alienação da PESA.
Já o Fluxo de caixa livre ficou positivo pelo sexto trimestre consecutivo, no montante de R$ 16.448 milhões, 52% superior ao registrado no 2T-2016, devido ao aumento em 22% da geração operacional e à redução em 8% dos investimentos e 3,6 vezes superior, na visão acumulada, ao registrado no período de Jan-Set/2015.
O EBITDA ajustado foi de R$ 21.603 milhões no 3T-2016, 6% superior ao 2T-2016, devido ao aumento da produção e exportação de petróleo e aos menores gastos com importações, e de R$ 63.011 milhões de Jan-Set/2016, 11% superior ao período anterior.
O endividamento bruto da companhia recuou 19%, passando de R$ 493.023 milhões, em 31.12.2015, para R$ 398.165 milhões, uma redução de R$ 94.858 milhões devido, principalmente, à apreciação do real. O endividamento líquido passou de R$ 392.136 milhões para R$ 325.563 milhões, uma queda de 17%.
Entre os destaques operacionais, está a produção total de petróleo e gás natural, que foi de 2.869 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), um aumento de 2% em comparação com o 2T-2016.
A empresa ressalta que em setembro houve vários recordes de produção, dentre eles a de petróleo e gás no Brasil (2.753 mil boed) e a de petróleo e gás operada pela Petrobras na camada pré-sal (1.464 mil boed).
A produção de derivados no Brasil apresentou queda de 3%, totalizando 1.862 mil barris por dia (bpd), enquanto as vendas no mercado doméstico atingiram 2.088 mil bpd, uma queda de 1%.
As exportações de petróleo e derivados tiveram aumento de 9%, alcançando 562 mil bpd.
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