Ibovespa opera perto da estabilidade. Vale cai e setor bancário tem alta

18 de novembro de 2016 Por Redação

Atualizada às 14h05

 

O Ibovespa registrava baixa de 0,3% no começo da tarde desta sexta-feira. Os papéis da Vale (VALE5 e VALE3) caíam mais de 2% após a notícia de que a empresa virou ré pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, ano passado. A Justiça Federal aceitou denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal no processo sobre o desastre. Também se tornaram ré a Samarco, a BHP Billiton, a VogBRA e 22 pessoas.

Nesta sexta-feira o minério de ferro (62% de pureza) caiu 1% no porto de Qingdao na China, o que também ajuda a desvalorizar os papéis da mineradora.

O que impedia uma queda maior do Ibovespa era o setor bancário, que registrava alta.

As ações da Ultrapar (UGPA3) subiam 0,7%. Os papéis preferenciais da Petrobras (PETR4) também tinham alta de 0,7%. A Ultrapar comprou da Petrobras a Liquigás em um negócio avaliado em R$ 2,8 bi.

 

 

MAIORES ALTAS (14h05)

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MAIORES BAIXAS (14h05)

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O mercado também repercute a fala da presidente do Federal Reserve, o banco central americano. Ela ressaltou nesta quinta-feira que os juros americanos podem subir já em dezembro. “Na nossa reunião no início deste mês, o Comitê julgou que o caso de um aumento no intervalo alvo continuou a se fortalecer e que esse aumento poderia muito bem se tornar apropriado relativamente em breve”, afirmou.

 

DESTAQUES

 

Ultrapar compra Liquigás por R$ 2,8 bi

A Ultrapar (UGPA3) anunciou na noite desta quinta-feira que, por meio de sua subsidiária Ultragaz, assinou contrato para comprar da Petrobras a Liquigás.

O valor total da aquisição corresponde a R$ 2,8 bilhões.

 

AES faz reestruturação societária

A AES Brasil e o BNDESPar realizaram acordo para reorganização societária, de forma que ambos passarão a ter participação direta na distribuidora de energia AES Eletropaulo.

As administrações das Companhias esclarecem que a reestruturação se dará por meio das cisões parciais da Brasiliana Participações e da AES Elpa com a subsequente incorporação dos respectivos acervos cindidos pela AES Eletropaulo, de forma que, após o cumprimento de todas as condições suspensivas previstas, os atuais acionistas da Brasiliana Participações – a AES Brasil e BNDESPAR –, e da AES Elpa passarão a deter participação direta na AES Eletropaulo.

A reestruturação visa à simplificação das estruturas acionárias das companhias, promovendo maior agilidade ao processo de tomada de decisão, melhoria na liquidez dos investimentos e na geração de caixa futura da AES Eletropaulo estimada em torno de R$700 milhões até o final da concessão o que contribuirá para redução do seu nível de endividamento.

A Reestruturação não implicará na alteração do acionista controlador da AES Eletropaulo, da Brasiliana Participações e da AES Elpa, o qual continuará sendo a AES Brasil.

 

JBS esclarece

A JBS afirmou à Comissão de Valores Mobiliário que a informação divulgada pela agência Estado de que a empresa espera concluir 2017 com uma alavancagem no nível de 3x foi extraída dos esclarecimentos prestados pela administração a um questionamento feito durante a teleconferência de resultados no dia 16 de novembro.

 

Rumo esclarece

A Rumo (RUMO3) afirmou que “constantemente conduz estudos e avalia oportunidades dentro de seu plano de negócios. No entanto, não existe nenhum documento assinado e/ou vinculante a respeito da venda de participação acionária de seu complexo portuário em Santos”.

O esclarecimento à Comissão de Valores Mobiliários foi feito após uma reportagem do jornal Valor Econômico afirmar que a empresa recebeu uma proposta da ordem de R$ 2 bilhões por uma participação majoritária no seu complexo portuário em Santos.

 

 

Localiza contrata corretora do Credit Suisse

A Localiza (RENT3) contratou a Credit Suisse Corretora de Títulos e Valores Mobiliários  para exercer a partir de 18 de novembro de 2016, a função de formador de mercado para as ações ordinárias de emissão da Localiza.

Segundo a empresa, a ação do formador será no âmbito da BM&FBovespa e tem o objetivo de fomentar a liquidez das ações da companhia.

O contrato tem prazo de 1 ano, prorrogável automaticamente por iguais períodos caso não haja manifestação contrária de nenhuma das partes.

A companhia ainda informa que 149.236.531 ações ordinárias se encontram em circulação no mercado e que não celebrou com o formador de mercado qualquer contrato regulando o exercício do direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários de sua emissão.