O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis aplicou três novas multas à mineradora Samarco, de propriedade da Vale e da BHP.
Uma delas prevê multa diária de R$ 500 mil. Segundo o Ibama, a mineradora deixou de atender exigências legais como a contenção de rejeitos e de apresentar documentos e projetos de recuperação ambiental.
Em 5 de novembro de 2015 ocorreu o rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, em Mariana (MG), o maior desastre socioambiental do país no setor de mineração, com o lançamento de 34 milhões de metros cúbicos de rejeitos no meio ambiente. Os poluentes ultrapassaram a barragem de Santarém, percorrendo 55 km no rio Gualaxo do Norte até o rio do Carmo, e outros 22 km até o rio Doce. A onda de rejeitos, composta principalmente por óxido de ferro e sílica, soterrou o subdistrito de Bento Rodrigues e deixou um rastro de destruição até o litoral do Espírito Santo, percorrendo 663,2 km de cursos d’água.
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