Ibovespa testa os 65 mil pontos e recua

31 de outubro de 2016 Por Redação

Atualizada às 13h32min

O Ibovespa, o principal índice acionário brasileiro, operava em leve alta no começo da tarde desta segunda-feira. Na máxima do dia chegou aos 65 mil e 10 pontos. A temporada de resultados trimestrais  condiciona o índice. Destaque para Itaú e Embraer, que divulgaram balanços. A queda do preço do barril de petróleo em Londres e EUA derrubava as ações da Petrobras.

 

Maiores altas (13h32min)

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Maiores baixas (13h32min)

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O mercado americano repercute os efeitos na campanha presidencial da reabertura das investigações sobre os e-mails da candidata democrata Hillary Clinton. Por lá os principais índices operavam em leve alta.

Na sexta, os principais índices acionários tiveram queda após a divulgação da informação.

Uma sondagem da ABC News / Washington Post divulgada domingo mostrou que a vantagem da democrata sobre o candidato republicano Donald Trump caiu para 1%. Clinton tem 46% e Trump 45%.

Trump é visto pelo mercado como imprevisível e cada vez que sobe nas pesquisas as Bolsas se tornam mais voláteis.

 

Bolsas:

China: -0,12

Japão: -0,12

Londres: -0,4

Alemanha: -0,3

Petróleo WTI (EUA): -0,5

Petróleo Brent: -0,5

 

 

RESULTADOS TRIMESTRAIS

 

A Magazine Luiza (MGLU3) divulgou balanço trimestral nesta segunda-feira. O lucro líquido para R$24,8 milhões (margem de 1,1%). Já o crescimento das vendas totais, o aumento da margem bruta e a diluição das despesas operacionais contribuíram para uma evolução do EBITDA de 63,4% para R$180,4 milhões (margem de 8,0%).

Confira o relatório completo aqui.

 

Fibria tem lucro menor

O Lucro líquido da Fibria foi de R$ 32 milhões, no mesmo período de 2015, chegou a R$ 601 milhões. O lucro líquido nos 9M16 ficou em R$ 1.755 milhões. Já o EBITDA ajustado trimestral de R$ 758 milhões, 18% e 51% inferior ao 2T16 e ao 3T15, respectivamente.

Confira o relatório completo aqui.

 

Lucro da Hypermarcas aumenta 168%

A Hypermarcas (Hype3) divulgou seu resultado trimestral. O Lucro Líquido da companhia foi de R$ 202,5 milhões no 3T16, aumento 168,7% em relação ao 3T15. No ano, o aumento do Lucro Líquido em 400,9% para R$1 bilhão 387 milhões inclui o impacto do ganho de capital relacionado à venda do negócio de Cosméticos, finalizada no 1T16.

O EBITDA das Operações Continuadas foi de R$ 255,5 milhões no 3T16, crescimento de 14,3% em relação ao 3T15. Já a receita líquida da empresa cresceu 9,8% no trimestre em relação ao 3T15, totalizando R$811,0 milhões. Nos 9M16, esse crescimento foi de 11,1%, em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Confira o relatório completo aqui.

 

Embraer registra lucro de R$ 255 milhões

O Lucro líquido ajustado, excluídos o Imposto de renda e contribuição social diferidos relacionado ao impacto da variação cambial sobre os ativos não monetários e também as provisões mencionadas anteriormente, foi de R$ 255,9 milhões no 3T16. Mas o resultado atribuído aos acionistas foi um prejuízo de 111 milhões. Esse valor é 71% menor do que o do 3T/15, quando o prejuízo foi de 387 milhões.

Já a Receita líquida atingiu R$ 4.913,4 milhões no 3T16, aumento de 7% em relação ao 3T15, principalmente devido ao crescimento de receitas dos segmentos de Aviação Comercial e de Defesa & Segurança.

As margens EBIT e EBITDA ajustadas, excluindo-se o impacto de ambas as provisões, atingiram 6,2% e 12,3%, respectivamente no 3T16.

Confira o relatório completo aqui.

 

Comgás teve lucro de R$ 215,9 milhões

Companhia de Gás de São Paulo, Comgás (CGAS3 e CGAS5) teve lucro líquido normalizado pela conta corrente regulatório foi de R$ 179,9 milhões no 3T16 (R$ 215,9 milhões em IFRS), resultado 6,8% menor quando comparado ao 3T15, reflexo de todos os impactos financeiros descritos acima. O EBITDA normalizado de R$ 448 mm, 17,9% acima do 3T15.

A receita líquida da Comgás atingiu R$ 1,4 bilhão no período, 20,9% menor na comparação com o 3T15, impactada principalmente pela redução nas tarifas em função do menor custo do gás e pelo menor volume. Por outro lado, o mix de vendas foi melhor, refletindo o crescimento nas vendas dos segmentos residencial e comercial.

Confira o relatório completo aqui.

 

Ambev: ‘não mais esperamos atingir nossa meta de receita líquida estável em 2016’

A Ambev alterou o critério de apresentação de suas projeções para o ano de 2016. A empresa afirma que “não mais esperamos atingir nossa meta de receita líquida estável no Brasil para o ano de 2016, dadas as incertezas do cenário macroeconômico do Brasil e uma difícil base de comparação da receita por hectolitro com o 4º trimestre de 2015”.

Por causa disso, a companhia decidiu descontinuar a divulgação da projeção sobre receita líquida no Brasil para 2016. A Ambev ressaltou que continua esperando: CPV (custo dos produtos vendidos), excluindo depreciação e amortização, no Brasil com crescimento entre um dígito médio e um dígito alto no ano; SG&A (despesas com vendas, gerais e administrativas), excluindo depreciação e amortização, no Brasil com crescimento de um dígito baixo no ano; e CAPEX no Brasil inferior aos níveis de 2015.

 

EDF quer comprar usina da Light

A Light firmou compromisso de exclusividade com a EDF para análise de potencial transação relacionada à aquisição da participação de 51% no capital social da usina hidrelétrica Itaocara, detida indiretamente pela Light por meio de sua subsidiária integral Itaocara energia.

A concretização da transação estará sujeita à obtenção de todas as aprovações regulatórias necessárias e demais condições precedentes usuais para esse tipo de operação. A Companhia esclarece que “a decisão está coerente com a sua postura de constante reavaliação de alternativas estratégicas para seus ativos não operacionais e/ou não relacionados às suas atividades principais”.

 

 

Sabesp quer encerrar disputa judicial

A Sabesp (SBSP3) informou em fato relevante que celebrou um Instrumento Particular de Transação e Outras Avenças com a EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia). O objetivo é encerrar litígios envolvendo as duas companhias.

Com a celebração do acordo a Sabesp se comprometeu a pagar à EMAE R$ 6.610.000,00 (seis milhões, seiscentos e dez mil reais) anuais, corrigidos monetariamente desde a data da assinatura deste instrumento, pelo IPCA ou outro índice que vier a substituí-lo. O primeiro pagamento será em outubro de 2017 e o último pagamento em outubro de 2042.

Além disso, vai pagar também R$ 46.270.000,00 em cinco parcelas anuais e sucessivas, corrigidas monetariamente pelo IPCA ou outro índice que vier a substituí-lo, sendo a primeira parcela de R$ 9.254.000,00 (nove milhões, duzentos e cinquenta e quatro mil reais) com vencimento em 30.04.2017 e as demais em 04 parcelas de igual valor, com vencimento todo dia 30 do mês de abril dos anos subsequentes, ou no primeiro dia útil seguinte.”

 

Duratex tem lucro de 29,8 milhões

A receita líquida de Duratex (DTEX3) totalizou R$ 967,0 milhões no trimestre, R$ 94,0 milhões referentes à participação da controlada colombiana, Tablemac. A receita apresentou redução de 4,5% em relação ao segundo trimestre e o acumulado no ano está 4,2% menor que o mesmo período em 2015. O Ebitda ajustado e recorrente totalizou R$ 185,9 milhões no trimestre, equivalente a um aumento de 8,3% comparado ao trimestre anterior. O lucro líquido foi de 29,8 milhões no 3T/16.

Veja relatório completo aqui.

 

RÁPIDAS

– A Petrobras concluiu um financiamento de 1,2 bi de dólares por meio da subsidiária Petrobras Global Trading BV.

– CCR não cogita devolver concessão de Confins, em Minas. Foi o que afirmou o vice-presidente da empresa

– Analistas do mercado financeiro estimam um crescimento um pouco menor da inflação em 2016. A previsão passou de 3,22% para 3,30%.

– MMX vende ativos para Mubadala