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Tupy reporta lucro de R$ 61,1 milhões no 4T21, queda de 28,9%

 

Publicado às 18h30

 

A Tupy (TUPY3) reportou lucro líquido de R$ 61,1 milhões no 4T21, queda de 28,9% em relação ao 4T20.

O Ebitda conforme a instrução CVM 527/12 somou R$ 212,4 milhões no 4T21, baixa de 5,5% em relação ao 4T20.

Já o Ebitda ajustado foi de 203,8 milhões no 4T21, alta de 9,9% em relação ao 4T20.

A Tupy explicou que os ajustes realizados no EBITDA têm como objetivo expurgar os efeitos de itens que apresentam menor correlação com o negócio da companhia, não apresentando efeito caixa ou não recorrentes. 

“Estas despesas totalizaram R$ 9 milhões no 4T21 e referem-se a receita de R$ 49 milhões referente a compra vantajosa relacionada a aquisição das plantas de Betim e Aveiro; despesas de R$ 34 milhões referentes à venda de inservíveis, baixa de bens do imobilizado e outros custos, incluindo despesas com M&A; constituição e atualização de provisões no valor de R$ 5 milhões e baixas de bens do imobilizado no valor de R$ 2 milhões”, afirmou a companhia. 

Segundo a companhia, o resultado de 2021 foi impactado pela desaceleração da cadeia de fornecimento dos clientes, decorrente da falta de semicondutores e outros insumos. Desta forma, os fortes indicadores econômicos não se materializaram em vendas, as quais apresentaram patamares inferiores aos observados em 2018 e 2019. 

“As paradas nos clientes afetaram os nossos processos e ocasionaram perdas de eficiência, bem como a menor diluição de custos, uma vez que nossa estrutura está dimensionada para atender um volume ainda não materializado. Custos com matérias primas aumentaram expressivamente ao longo do ano, sendo repassados aos preços, conforme cláusulas contratuais. Apesar do efeito neutro no EBITDA, este mecanismo impacta negativamente as margens, dado o aumento das receitas”, afirmou a Tupy. 

O resultado do trimestre também foi afetado pelas operações recém adquiridas, que apresentaram EBITDA de R$ 7 milhões e margem de 2,2% sobre as receitas líquidas, impactada por efeitos não recorrentes. 

“Apesar destes fatores, apresentamos o maior EBITDA Ajustado absoluto e por kg da história da Companhia, com crescimentos de 25% e 39%, (excluindo as novas plantas) vs 2019 (pré-pandemia), demonstrando a resiliência do modelo de negócios e diversas iniciativas de gestão”, destaca o release da companhia. 

Veja a tabela com mais detalhes do balanço: