AES Brasil reporta prejuízo consolidado de R$ 34,8 milhões no 4T21

3 de março de 2022 Por Redação

Publicado às 19h31

 

A AES Brasil Energia (AESB3) anunciou nesta quinta, 3, os resultados referentes ao 4º trimestre de 2021 (4T21) e acumulado do ano de 2021. 

No 4T21, a AES Brasil apurou um prejuízo líquido consolidado de R$ 34,8 milhões versus um lucro líquido de R$ 602,6 milhões registado no 4T20.

Segundo a companhia, o resultado é explicado principalmente pelo menor EBITDA no valor de R$ 961,4 milhões, em função do ganho extraordinário no 4T20 decorrente do ressarcimento do GSF no montante de R$ 947 milhões; maior depreciação e amortização no valor de R$ 37,8 milhões devido a amortização do reconhecimento do GSF no 4T20, além da aquisição de Ventus, Mandacaru e Salinas; efeitos parcialmente compensados pelo menor imposto reconhecido no resultado devido ao tributo diferido no montante de R$ 535,9 milhões, decorrente do crédito fiscal de R$ 536,4 milhões reconhecidos em função da reestruturação de sua subsidiária AES Brasil Operações; menor despesa financeira líquida no valor de R$ 61,6 milhões em função da liquidação antecipada do GSF, com o objetivo de mitigar o impacto da atualização do passivo pelo IGP-M, parcialmente compensado pelas maiores despesas com encargos de dívidas e atualização monetária de debêntures, empréstimos e financiamentos.

No acumulado do ano, a AES Brasil apurou um lucro líquido consolidado de R$ 516,5 milhões, resultado 39,1% inferior ao do mesmo período de 2020 (R$ 848 milhões).

A AES Brasil registrou um Ebitda de R$ 205,8 milhões no 4T21, valor 82,4% inferior quando comparado ao 4T20 (R$ 1,167 bilhão). 

Segundo a empresa, esse resultado se deve, principalmente, à redução de R$ 947 milhões em decorrência do ressarcimento do GSF, ganho extraordinário ocorrido no 4T20; redução de R$ 56,6 milhões no Ebitda hídrico, reflexo do maior volume de compra de energia no período; parcialmente compensado pelo incremento no Ebitda eólico no valor de R$ 33,5 milhões, em função da entrada em operação dos complexos eólicos Ventus e Mandacaru e Salinas; incremento de R$ 12,1 milhões no Ebitda solar, decorrente da maior disponibilidade nas usinas de Guaimbê e Água Vermelha (94,1% e 95,3% no 4T21 vs. 85,8% e 92,7% no 4T20, respectivamente) e melhor resultado na linha de despesas operacionais.

No acumulado do ano, a companhia registrou um Ebitda de R$ 903,9 milhões, valor 56,3% inferior quando comparado ao mesmo período de 2020 (R$ 2,067 bilhões).

Veja mais detalhes na tabela a seguir: