Publicado às 10h50
O BTG Pactual publicou em um relatório em seu site que reduziu o preço-alvo para as ações da Via (VIIA3) de R$ 21 para R$ 8.
“O custo de capital próprio mais alto em comparação com o anterior (+ 320 bps) responde por 1/3 de nossa revisão de preço-alvo para a Via”, explica o time de analistas da instituição financeira.
O banco também alterou a recomendação, rebaixando a avaliação para “neutra”.
“Nosso ajuste de rating para Neutro é baseado em uma combinação de uma perspectiva competitiva, superexposição ao segmento de eletrônicos/eletrodomésticos e as incertezas com relação às provisões futuras e monetização de créditos fiscais em seu balanço patrimonial, o que poderia afetar a capacidade da empresa de investir no crescimento de sua operação”, destaca a equipe.
O BTG avalia que, embora a Via tenha seguido os principais players e investido em níveis de serviço para redução de tempo e custo de entrega, o que poderia ajudar em termos de competitividade para atrair consumidores e vendedores para sua plataforma, ainda vê um cenário desafiador no curto prazo, com uma base comparativa mais difícil em relação ao ano passado, um cenário mais competitivo para o e-commerce e as provisões recentemente anunciadas esperadas para os próximos anos.
Em novembro, a varejista divulgou mudanças importantes em suas provisões trabalhistas, impactando o balanço e o resultado. Houve um aumento de 32% no valor médio das contingências no 3T21 em relação aos demais períodos e um aumento de 82% nas contingências no 1S21.
A combinação dos dois fatores levou a empresa a rever sua política de provisionamento, resultando em um aumento de R$ 1,2 bilhão nas provisões trabalhistas, totalizando R$ 2,5 bilhões.
A expectativa é um número ainda elevado de novos processos em 2022, mas com tendência de queda das adições líquidas, atingindo provisões trabalhistas de 0,7% da receita líquida (número mais normalizado e em linha com o setor) em 2024.
Enquanto isso, a Via tem R$ 9,5 bilhões em créditos tributários em seu balanço que espera monetizar para compensar o aumento nas provisões trabalhistas.
“Podemos ver riscos de redução das estimativas para essa monetização, dada sua dependência de impostos gerados pela empresa (e do crescimento operacional), bem como decisões regulatórias e fiscais, fora do controle da Via”, destaca o relatório.
Antes de investir é importante entender os riscos a que uma empresa está exposta. O BTG avalia que a Via está exposta à deterioração do cenário macro; aumento da concorrência no varejo tradicional e e-commerce e também à capacidade de execução.
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