Eventos que podem impactar a Bolsa nesta semana

5 de dezembro de 2021 • Por Redação

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Publicado às 18h

Selic

O grande destaque na semana é a última reunião do ano do Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central. Os integrantes do Comitê vão decidir sobre a nova taxa básica de juros. A grande maioria dos analistas estima alta de 1,5 ponto percentual, o que levaria a Selic para 9,25% ao ano.

Os agentes do mercado ficam de olho no comunicado, que será divulgado após às 18h30 de quarta-feira, 8, para saber se o Copom vai sinalizar com outra alta da mesma magnitude na reunião de fevereiro.

Inflação

Na sexta, 10, o IBGE divulga o resultado da inflação oficial de novembro. O mercado espera alta de 1,09% em relação a outubro.

PEC dos Precatórios

A novela da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Precatórios ainda não acabou. A proposta foi aprovada no Senado mas tem de voltar a ser apreciada novamente na Câmara, já que o texto foi alterado. Analistas monitoram se haverá uma definição da data da votação.

Como é um tema sensível, com impacto no risco fiscal, pode influir no humor do mercado doméstico.

Ômicron e inflação nos EUA

Questões ainda não esclarecidas sobre o impacto da variante ômicron do coronavírus estão entre os principais assuntos no radar dos grandes players do mercado.

No fim de semana, o principal assessor do governo americano sobre a pandemia, Anthony Fauci, ressaltou em uma entrevista que os primeiros indícios sobre a gravidade da variante são um tanto “encorajadores”.

Em entrevista à CNN, Fauci destacou que, embora seja muito cedo para fazer afirmações definitivas, até agora não parece que há um grande grau de gravidade.

Outro assunto que pode mexer com os mercados é o índice de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos EUA. Esses dados vão ser divulgados na sexta-feira pela manhã e ganham importância já que o Banco Central americano passou a adotar uma postura mais agressiva quando se refere ao combate da inflação, levando o mercado até mesmo a especular sobre o aumento do ritmo de retiradas dos estímulos.