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Três perguntas para se fazer antes de investir na Bolsa

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Muita gente acredita que para investir em ações [1] é preciso ter muito dinheiro e ficar o dia inteiro acompanhando o preço do papel da empresa que comprou. Aplicar na renda variável não é tão complicado assim. Para quem está começando é fundamental ter consciência dos riscos envolvidos. Para quem quer especular (fazer operações de curto prazo) o ideal é fazer um curso que ensine a manejar o risco.

Tenho perfil para investir na Bolsa de Valores ?

Antes de abrir conta em uma corretora de valores e começar a investir é preciso que você responda: tenho perfil para aplicar meu dinheiro na Bolsa?

Quem quer recorrer a essa modalidade de investimento deve ter consciência que o preço de uma ação sobe e desce todos os dias. Portanto, a quantia aplicada também vai aumentar ou diminuir conforme o desempenho do ativo.

Por isso, o investidor deve ter sangue frio quando verificar seu capital encolhendo e controlar a euforia quando obtiver ganhos expressivos com a alta de uma empresa.

Na Internet você vai encontrar vários sites onde poderá fazer testes para saber seu perfil. Se for conservador, especialistas sugerem que o melhor é ficar com investimentos da renda fixa (CDB, Títulos do Tesouro, Fundos de Renda Fixa, entre outros).

Tenho consciência dos riscos de investir em ações?

O investimento em ações têm vários riscos associados. Se a empresa não tiver bom desempenho o lucro poderá ser pequeno ou até mesmo se tornar um prejuízo. Quem comprou, por exemplo, ações preferenciais da Petrobras em 2010, e não se desfez dos papéis, ainda está com perdas, pois o preço do ativo despencou de pouco mais de 30 reais naquela época para o patamar dos 14 reais atualmente.

Portanto, o investidor deve saber que uma empresa está exposta a riscos (variação da taxa de juros, câmbio, consumo, inflação, cenário internacional, dívida da companhia, produção, etc) que vão impactar o preço da ação da companhia para cima ou para baixo.

Sei como gerenciar o risco?

Para evitar perder dinheiro, especialistas afirmam que o pequeno investidor deve seguir duas regras simples: não investir todo seu capital na Bolsa de Valores e o dinheiro destinado a comprar ações deve ser distribuído na aquisição de papéis de diferentes empresas, a chamada diversificação, que ajuda a diminuir riscos.

Além disso, deve comprar papéis de empresas lucrativas, com boa gestão e promissoras. O pequeno investidor deve ter como horizonte de tempo o longo prazo (vários anos) e se preocupar com o valor da empresa, não o preço da ação.

Existem no mercado os chamados traders, especuladores que tentam obter rentabilidade no curtíssimo prazo. Eles usam ferramentas de manejo de risco como análise gráfica para limitar as perdas, caso ocorram. Se você quer se um trader, estude, faça cursos e só depois de algum tempo fazendo simulações entre no mercado acionário. Não esqueça: especular é para profissionais.

A Bolsa pode ser um bom negócio

Se o investidor tiver consciência das questões acima poderá aplicar na Bolsa de Valores e até ganhar com ela. Estatisticamente, no longo prazo, o investimento em ações é o que mais traz boa rentabilidade. Outra vantagem é a isenção de imposto de renda quando a soma das vendas mensais de ações for inferior a R$ 20 mil.

 

 

Esse artigo foi redigido com base na opinião de especialistas consultados pela reportagem. Esse portal não faz qualquer tipo de recomendação de investimento e não se responsabiliza por perdas, danos diretos ou indiretos e lucros cessantes resultantes de decisões tomadas a partir de seu conteúdo, gráficos, tabelas ou vídeos.

Procure sempre um profissional certificado por entidade reguladora para obter recomendações, análises ou consultoria sobre investimentos financeiros. Para mais detalhes acesse o site da Comissão de Valores Mobiliários: www.cvm.gov.br

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