Vibra e Prisma celebram MoU para constituição de FII 

30 de agosto de 2021 Por Redação

 

Publicado às 9h45

 

Vibra e Prisma celebram MoU para constituição de FII 

A Vibra, antiga BR Distribuidora (BRDT3), celebrou com a Prisma Capital um Memorando de Entendimentos (MoU), de caráter não vinculante, que tem como finalidade guiar as negociações para a constituição de um Fundo de Investimento Imobiliário.

O Fundo receberá o aporte de imóveis da Vibra, todos eles postos com a bandeira Petrobras. 

“A assinatura do MoU representa uma importante etapa no processo de desmobilização de sua carteira de imóveis, com o objetivo de maximizar a geração de valor para a companhia. Trata-se de uma operação inovadora no mercado Brasileiro, com capilaridade nacional, englobando o aporte e a gestão profissional de uma carteira de até 238 imóveis”, explicou a distribuidora em um comunicado ao mercado nesta segunda, 30. 

A operação prevê a monetização dos imóveis em três etapas. 

Primeiramente, haverá o aporte dos imóveis no fundo pela companhia, com a posterior aquisição pela Prisma Capital de 15% das cotas, com esta assumindo a gestão operacional da carteira do fundo. Adicionalmente, a operação prevê a possibilidade de monetização imediata de parte dos imóveis, antes mesmo do aporte dos mesmos no fundo, através da venda direta aos atuais operadores dos postos. 

Segundo a Vibra, em ambos os casos, a operação estipula salvaguardas contratuais para que os postos se mantenham com a bandeira da companhia. 

O Fundo deverá ser listado no mercado e oferecido a investidores e público em geral através de uma oferta pública, havendo assim a monetização integral ou parcial do fundo, observadas as janelas oportunas de mercado. 

O valuation de entrada implícito na transação avalia a totalidade dos imóveis em R$ 643,8 milhões. 

A conclusão da operação está condicionada à negociação e assinatura dos instrumentos definitivos pelas partes e sua aprovação pelas respectivas instâncias societárias competentes, bem como demais condições precedentes usuais desse tipo de operação. 

Vibra realiza JV com Copersucar

A Vibra informou também nesta segunda, 30, que celebrou, em 29/08/2021, com Copersucar, documentos vinculantes com o objetivo de criação de uma Joint Venture que atuará como Empresa Comercializadora de Etanol (ECE). 

A ECE contará com estrutura de gestão independente e governança corporativa própria. 

A Vibra irá adquirir da Copersucar ações representativas de 49,99% do capital social da ECE pelo valor de R$ 4.999.000,00, mantendo a Copersucar S.A. participação de 50,01%, em uma sociedade que será constituída com capital social de R$ 10 milhões de reais, por determinação regulatória. 

Após as devidas aprovações da operação pelas autoridades competentes, para a entrada em operação, as acionistas irão aportar na nova sociedade mais R$ 440 milhões, na proporção de suas participações. 

Não haverá aporte de ativos imobilizados dos sócios. 

Atualmente, a Vibra movimenta entre 6 e 6,5 bilhões de litros de etanol, em sua atividade de distribuição. 

Já a Copersucar é uma sociedade responsável por comercializar entre 4,5 e 5 bilhões de litros de etanol produzidos pelas usinas vinculadas à Cooperativa de Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo. 

“Com a entrada em operação da JV, esta passará a ser a responsável por adquirir o volume demandado pela Vibra, bem como por escoar a produção das usinas da Cooperativa. Com isto, entendemos que os volumes totais de comercialização esperados para a JV a tornarão a maior comercializadora de etanol do Brasil e uma das maiores do mundo”, destacou a distribuidora. 

A ECE será livre para comprar etanol no mercado e não somente das usinas da cooperativa, bem como poderá vender etanol para outros clientes além da Vibra, incluindo outras distribuidoras, de modo a aumentar a sua capilaridade e abrangência no mercado de etanol. 

A formalização da parceria e o fechamento da operação depende do cumprimento de condições usuais para transações desta natureza, incluindo a obtenção de autorização pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE e do credenciamento da ECE perante a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis – ANP.

 

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