Em abril, vendas no varejo crescem 1,8%

8 de junho de 2021 Por Redação

 

Publicado às 11h24

 

Em abril, vendas no varejo crescem 1,8%

Em abril de 2021, o volume de vendas do comércio varejista nacional aumentou 1,8%, frente a março, na série com ajuste sazonal, após queda de 1,1% em março. A média móvel trimestral cresceu 0,4%, frente ao trimestre encerrado em março (-0,2%). Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista teve alta de 23,8% frente a abril de 2020, a segunda taxa positiva consecutiva. O acumulado no ano chegou a 4,5%. Já o acumulado nos últimos 12 meses foi 3,6%.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas cresceu 3,8% frente a março (-5,0%). Houve alta de 41,0% frente a abril de 2020. A média móvel do trimestre chegou a 0,7%, o acumulado no ano foi para 9,2% e o acumulado em 12 meses, para 3,5%.

Sete das oito atividades avançaram, na série com ajuste sazonal

A alta de 1,8% no volume de vendas do varejo, em abril de 2021, na série com ajuste sazonal, foi acompanhada de taxas positivas em sete das oito atividades, com destaque para Móveis e eletrodomésticos (24,8%), Tecidos, vestuário e calçados (13,8%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (10,2%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,7%), Livros, jornais, revistas e papelaria (3,8%), Combustíveis e lubrificantes (3,4%), e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9%). A única taxa negativa veio de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,7%).

No comércio varejista ampliado, a alta no volume de vendas, em abril, na série com ajuste sazonal, foi influenciada pelos setores de Veículos, motos, partes e peças (20,3%) e Material de construção (10,4%), após recuos de 19,8% e 10,2%, respectivamente, em março.

Sete das oito atividades do varejo tiveram taxas positivas frente a abril de 2020

Na comparação com abril de 2020, o comércio varejista cresceu 23,8%, com taxas positivas em sete das oito atividades. As principais contribuições vieram de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (104,4%), recorde histórico para a atividade, contribuindo em 8,5 p.p. na taxa geral. O setor foi um dos que registraram as maiores perdas de março a maio de 2020, que marca o início da pandemia de Covid-19 no Brasil. O acumulado do ano foi de de 27,6%. O acumulado dos últimos 12 meses foi de 13,7%, com ganho de 8,3 p.p. em relação ao resultado de março (aumento de 5,4%).