MANCHETE SECUNDÁRIA

O impacto da crise hídrica na Eneva, AES, Cesp, Sanepar e outras companhias

 

Publicado às 14h30

 

O alerta do governo federal sobre a situação de emergência hídrica no Brasil, válido para o período entre 21 de junho e 21 de setembro, levou várias instituições financeiras a avaliar o impacto nas companhias com papéis negociados na B3. A seguir confira um resumo:

 

AES Brasil e Cesp

O banco Credit Suisse avalia que as geradoras mais expostas à energia hídrica, como AES Brasil (AESB3) e Cesp (CESP6), devem ser negativamente impactadas pela crise.

Os analistas do banco salientam que a geração de energia térmica deve implicar maior pressão de capital de giro para as distribuidoras de energia, com o consequente aumento das tarifas. 

Sanepar

Entre empresas de saneamento apenas a Sanepar (SAPR11) foi afetada até o momento pela crise hídrica.

A combinação da crise hídrica no Paraná e com o processo de segunda revisão tarifária foi o suficiente para o time de analistas do banco Safra adotar uma postura “neutra” para as units da Sanepar. O preço-alvo é de 25,80 em função dos “riscos regulatórios e operacionais crescentes à frente”.

“Atualmente a Sanepar (SAPR11) está em 54% do reservatório total de água e continuam operando em regime de rotação. Se os reservatórios atingirem 80% da capacidade total, a rotação deve ser suspensa, mas, se a crise chegar a um nível extremo, a empresa pode adotar medidas de rotação mais severas, como penalidades de consumo”, destaca o Safra em relatório.

Eneva, Omega e Engie Brasil

Os analistas do Itaú BBA destacam que a Eneva (ENEV3) e a Omega (OMGE3) devem ser as maiores beneficiárias da situação atual. As companhias têm baixa exposição à energia hidrelétrica.

O Credit Suisse concorda que a Omega deve ser menos impactada. Na avaliação do banco, a Engie Brasil Energia (EGIE3) também deve ser menos afetada.

Cemig e Light

A companhia mineira Cemig (CMIG4) e Light (LIGT3), no Rio de Janeiro, também devem ser impactadas, mas de forma mais leve.

Transmissão

As companhias do setor de transmissão como Taesa (TAEE4) e Isa Cteep (TRPL4) devem sofrer os menores impactos da crise hídrica por não estarem expostas ao setor de geração de energia.

Whatsapp: 

Para receber notícias entre no grupo pelo link:

https://chat.whatsapp.com/JBmLNFUS8EgL4ACrqx93ub

Telegram

Para notícias entre nesse grupo: https://t.me/joinchat/AAAAAFdKtmVSmTmfF68jIA

Para análise gráfica entre nesse grupo: https://t.me/joinchat/AAAAAFk1BILf5KNH9DlQ3A

Published by
Redação

Recent Posts

Confira as companhias que divulgaram informações sobre JCP e dividendos na semana

  Publicado às 0h01   A seguir confira as companhias que divulgaram informações sobre proventos…

20 de abril de 2024

Petrobras informa sobre manifestação do conselho sobre distribuição de dividendos

  Publicado às 23h16   Em um fato relevante enviado ao mercado na noite desta…

19 de abril de 2024

Assembleia da Desktop (DESK3) aprova dividendo

  Publicado às 21h16   Acionistas da Desktop (DESK3) reunidos em assembleia nesta sexta-feira, 19,…

19 de abril de 2024

Embraer registra maior carteira de pedidos dos últimos 7 anos e aumento de 67% nas entregas no 1T24

  Publicado às 20h56   A Embraer (EMBR3) entregou 25 jatos no primeiro trimestre de…

19 de abril de 2024

Vibra Energia (VBBR3): Sergio Rial é eleito presidente do conselho de administração

  Publicado às 20h36   A Vibra Energia (VBBR3) informou nesta sexta-feira, 19, que seu…

19 de abril de 2024

Acionistas da Alupar (ALUP11) aprovam aumento do capital com bonificação de ações

  Publicado às 20h06   Acionistas da Alupar Investimento (ALUP11) reunidos em assembleia realizada nesta…

19 de abril de 2024