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Mercado digere ‘debandada’ da equipe de Guedes e outros destaques para esta quarta-feira

Paulo Guedes, ministro da economia

 

Publicado às 8h13min

 

Bolsas e petróleo (8h02min)

A produção industrial da Eurozona aumentou em junho mas ficou abaixo do esperado. A produção industrial cresceu 9,1%. O estimado era 10%. 

 

China (Shanghai Comp.): -0,63% (pregão encerrado)

Japão (Nikkei 225): +0,41 (pregão encerrado)

Alemanha (DAX): -0,14%

Londres (FTSE 100): +1,14%

Petróleo Brent: +1,39% (US$ 45,12)

Petróleo WTI: +1,54% (US$ 45,25)

Minério de ferro na China

O contrato futuro mais líquido do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, fechou em queda de –0,9% cotado em 833,5 iuanes por tonelada (119,88 dólares/tonelada). Dalian é referência para o minério da mineradora brasileira Vale (VALE3).

Futuros de ações americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em alta de +0,91% e o S&P 500 futuro com valorização de +0,72% às 8h05min.

‘Houve uma debandada’

Foi dessa forma que o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou ontem à noite que havia perdido mais dois integrantes de sua equipe: o secretário especial de Desestatização, Salim Mattar, e o secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel.

Eles pediram demissão. Segundo Guedes, o motivo da demissão seria a insatisfação de Mattar com o ritmo das privatizações de estatais. No caso de Uebel, o ministro disse que o secretário deixou o cargo pela falta de andamento da reforma administrativa. 

A equipe econômica montada pelo ministro Paulo Guedes e empossada em janeiro de 2019, no início do governo Jair Bolsonaro, já passou por pelo menos sete trocas em cargos estratégicos.

Traders, investidores e analistas repercutem no pregão desta quarta a fala do ministro.

Recado de Guedes

Para alguns analistas, a sinceridade desconcertante de Guedes sinaliza a insatisfação dele com a demora das reformas e privatizações e foi um recado a grupos políticos ligados ao presidente Jair Bolsonaro.

Sem fura-tetos

Guedes garantiu que não apoia eventuais medidas para furar o teto de gastos do governo, limite estabelecido na Constituição em 2016 para impedir o aumento de despesas no Orçamento que será elaborado para o ano seguinte. 

Guedes reafirmou que não há apoio para uma eventual tentativa de furar o teto de gastos do governo para garantir investimentos públicos no país. “Não haverá nenhum apoio do ministério da Economia a fura-tetos. Se tiver ministro fura-teto, eu vou brigar com ministro fura-teto”, disse. Notícias de que poderia haver medidas para furar o teto pioraram o humor do mercado ontem à tarde. 

Notícias corporativas que o mercado repercute hoje:

(clique nos links para acessar)

Santander Brasil faz acordo para deter 80% do capital social do Gira [1]

Por R$ 6,4 bi, Stone compra a Linx [2]

BR Distribuidora: lucro cai no 2T20. Veja os números [3]

Notícia do Banco Inter, EDP, Metal Leve e da Petrobras [4]

Eneva registra lucro de R$ 85,8 milhões no 2T20: alta de 443% [5]

Gol sobre notícia da Reuters: ‘equivocada’  [6]

Sinqia divulga o resultado do 2T20. Veja os números [7]

Divulgam resultado nesta quarta, 12

Antes do pregão: Banrisul.

Após o pregão: Eletrobras, Taesa, Via Varejo, BRF, Marfrig, MRV, Locaweb, Aliansce Sonae, Movida, Unipar, Tupy, Tecnisa, Rossi.

Divulgam resultado na quinta, 13

Antes do pregão: Azul.

Após o pregão: B3, Energisa, Lojas Americanas, B2W, Suzano, Natura, JBS, Hapvida, Sabesp, Dasa, Rumo, CCR, Equatorial, Copel, Oi, Banco Inter, Cyrela, Unidas, BR Malls, Eztec, JSL, Grendene, Centauro, JHSF, Randon, Anima, Hering, Marisa, Kepler Weber, Positivo, Moura Dubeux, Ferbasa.

 

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