Para analistas do BTG Cogna é ‘compra’. Fitch pensa um pouco diferente

 

Publicado às 20h23min

 

Para analistas do BTG Cogna é ‘compra’. Fitch pensa diferente

Os analistas do BTG, Yan Cesquim e Samuel Alves, afirmaram em relatório que, apesar do ambiente desafiador para o segmento de graduação, a ação da Cogna, a antiga Kroton (COGN3), está subvalorizada. Eles dizem que a companhia tem exposição ao “valioso” segmento do ensino fundamental de alto crescimento”.

Para eles a recomendação é de “compra” com preço-alvo em R$ 9.

Os analistas explicam que os resultados da Cogna estão pressionados pela fraqueza nos números do ensino superior, enquanto a divisão de ensino fundamental tem sido importante para a companhia com 40% das receitas estimadas para 2020.

Os papéis subiram +4,75% (R$ 6,61) nesta segunda, 22.

Agência Fitch pensa um pouco diferente

Na última sexta, 19, a agência de classificação de risco, Fitch Ratings, afirmou o rating nacional de Longo Prazo da Cogna. No entanto, a perspectiva do rating corporativo foi revisada para ‘negativa’. Antes era ‘estável’.

Em relatório a agência afirmou que a revisão da perspectiva para negativa incorpora a expectativa de que o processo de desalavancagem financeira consolidada da Cogna será mais lento do que o inicialmente previsto pela agência. 

“O cenário-base da Fitch projeta um pico no índice de dívida líquida/EBITDA de 4,5 vezes em 2020, negativamente impactado por uma menor captação de alunos, maior taxa de evasão e aumento da inadimplência neste ano”, destacou a agência.

Com isso, o grupo fica, segundo a Fitch, bastante dependente de um robusto fortalecimento de suas operações e geração operacional de caixa, em 2021, para posicionar este índice em patamares abaixo do gatilho para rebaixamento de 3,0 vezes, em bases recorrentes.

A Fitch ressaltou que considera positivo o fato de a Cogna manter um perfil de liquidez adequado, frente às suas obrigações de curto e médio prazos, fortalecidas pelo aumento de capital de R$ 2,5 bilhões.

 

 

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