MANCHETE SECUNDÁRIA

Itaú esclarece à CVM sobre delação de Eike

 

Publicado às 18h50min

 

O Itaú Unibanco Holding (ITUB4) prestou esclarecimentos à Superintendência de Relações com Empresas da Comissão de Valores Mobiliários após à informação veiculada em 24 de março no jornal O Globo pelo jornalista Lauro Jardim.

O jornalista divulgou que, em delação, o empresário Eike Batista contou que manipulava mercado com ajuda de seis bancos.

Entre as instituições financeiras estaria o ItaúBBA, controlado pelo Itaú Unibanco Holding. 

O Banco esclareceu em comunicado nesta quarta, 25, após o pregão, que não teve acesso a qualquer informação que trate de suposta delação premiada do empresário Eike Batista nem foi notificado por qualquer autoridade sobre o tema. 

“O Itaú Unibanco enfatiza que todas as operações que realiza, seja no mercado de capitais ou no mercado de crédito, seguem os mais altos padrões de governança corporativa, são supervisionadas pelas autoridades competentes e reportadas para tais autoridades. Como não fomos informados sobre a suposta delação, não há como divulgarmos um fato relevante ou comunicado ao mercado”, destacou.

O Itaú também informou que a operação mencionada na suposta delação (Notas Participativas ou “Participation Notes”), além de ser um produto financeiro comum (trata-se de um derivativo referenciados em ações), foi publicamente informada ao mercado por meio de comunicados ao mercado emitidos pela companhia cujas ações serviram de lastro do derivativo realizado.

O jornalista do O Globo reportou em sua coluna que Eike, ex-homem mais rico do Brasil, detalhou na delação operações irregulares com bancos no valor total de cerca de US$ 1 bilhão. 

As irregularidades foram feitas num longo período – tanto no seu auge, quando chegou a ser a sétima maior fortuna do mundo, como nos anos de derrocada do império X. 

Lauro Jardim informou que por meio de uma operação financeira conhecida no mercado por P-notes, Eike comprava e vendia no exterior ações do seu grupo sem se identificar. Assim, podia fraudar e manipular o mercado, utilizar-se de inside informations e outras irregularidades. Eike não envolveu os presidentes destes seis bancos (JP Morgan, Goldman Sachs, BTG Pactual, ItaúBBA, Morgan Stanley e Credit Suisse) na delação.

 

 

 

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Redação

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