Ibovespa futuro em alta nesta sexta. Inflação fecha 2019 acima do centro da meta

10 de janeiro de 2020 Por Redação

 

Publicado às 9h10min

O Ibovespa futuro (INDG20 – contrato com vencimento para 12 de fevereiro/2020) abriu em alta. No horário acima subia +0,31% aos 116.730 pontos.

Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em alta de +0,19% e o S&P 500 futuro em alta de +0,26% às 9h09min.

Petróleo e minério de ferro

O petróleo tipo Brent tinha alta de +0,37% (US$ 65,61).

Já os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, tiveram queda de -1,20%, cotados a 659 iuanes.

Inflação acima do esperado

Nesta sexta foi divulgado o IPCA, índice oficial de inflação, de dezembro e de 2019. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro subiu 1,15%, enquanto, em novembro, havia registrado 0,51%.

Analistas projetavam 1% para o IPCA de dezembro.

Segundo o IBGE, foi o maior resultado para um mês de dezembro desde 2002, quando o IPCA ficou em 2,10%. Em dezembro de 2018, a taxa foi de 0,15%. No ano, o IPCA acumulou variação de 4,31%, 0,56 p.p. acima dos 3,75% registrados em 2018.

Emprego nos EUA

Nos Estados Unidos o grande destaque, e que pode trazer volatilidade às Bolsas, é o relatório de emprego de dezembro.

O chamado Payroll vai ser divulgado às 10h30min. Esse relatório é importante porque é levado em consideração pelo Banco Central americano na formulação da política de juros.

Bancos no radar

No radar de traders e investidores estão os papéis dos bancos.

Na véspera as ações dos grandes bancos fecharam em baixa e mais uma vez seguraram o Ibovespa. A baixa das ações do setor, com peso de aproximadamente 25% na carteira teórica do índice, ocorre com os investidores repercutindo a fala do presidente do Banco Central. Roberto Campos Neto disse que tomará medidas nos três primeiros meses deste ano no sentido de autorizar que fintechs atuem com microcrédito, análise da consulta pública do sandbox regulatório e simplificação do acesso ao crédito rural.

O chefe do Banco Central quer estimular a competitividade bancária no país para reduzir os juros cobrados e ampliar o acesso da população aos serviços financeiros.

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