8 mitos sobre investimentos para você não errar mais. Não ignore o 3°

25 de novembro de 2019 Por Redação

 

Investir é sempre o melhor caminho para alcançar sonhos e objetivos financeiros de curto, médio e longo prazo, ou até mesmo se proteger das turbulências do país ou da inflação na moeda. Muitas vezes porém ao buscar informações o investidor se depara com informações incorretas ou até mesmo mentiras sobre investimentos. Selecionamos assim uma lista com as 8 principais informações erradas e explicamos o porquê de elas não passarem de mitos sobre investimentos.

 

1 – É preciso ter muito dinheiro para investir

Não existe um valor mínimo para se começar a investir. Em ações, por exemplo, o mínimo é o preço de 1 ação, para títulos do tesouro uma fração de um título pode ser negociada a partir de 30,00 reais, fundos de investimento aceitam aplicações a partir de 100,00 reais, CDBs de bancos médios podem ser feitos com 1.000 reais e algumas gestoras mais modernas já fazem gestão personalizada com a capital inicial de 50.000 reais. Mas é interessante o investidor ter um montante acumulado para que as taxas (corretagem, emolumentos, custódia, gestão) sejam diluídas e representem um custo percentual pequeno do investimento.

2 – Investir custa caro

Com a popularização da internet e os sistemas das corretoras (homebroker) investir ficou barato. A briga de preços entre as corretoras fez as corretagens caírem de forma brutal nos últimos anos. Outro ponto importante são as vantagens fiscais. A alíquota de imposto de renda sobre ações, por exemplo, é baixa, comparada a outros investimentos, e em alguns casos pode até ter isenção fiscal (vendas menores que 20.000 reais no mês).

3 – O gerente do meu banco é a pessoa mais indicada para me auxiliar a investir

O seu gerente de banco ou seu assessor da corretora, muitas vezes não são as pessoas mais indicadas para te recomendar investimentos. Primeiro por causa do velado conflito de interesse entre as partes, afinal essas pessoas não vão te recomendar o que for bom para você, mas também o que for melhor para elas, ou para aumentar sua própria remuneração ou para bater alguma meta. Na sequência não podemos esquecer que muitas vezes o banco só possui aplicações estruturadas pelo próprio banco e que muitas vezes é mais vantajoso para o banco do que para o cliente. Portanto procurar uma plataforma aberta ou um gestor profissional com possibilidade de acessar produtos de diversos emissores, com melhor retorno e elaborar uma estratégia sob medida, ajustando a liquidez às necessidades individuais e melhorando a rentabilidade dentro do perfil de cada cliente, é o mais recomendado.

4- Caso a bolsa caia, os investimentos não terão nenhum tipo de proteção

Investimentos em ações apresentam maiores riscos para o investidor, já que são investimentos de renda variável, existem, porém, mecanismos seguros de proteção, que tornam assim o investimento mais conservador, mesmo em um mercado de renda variável.

Opções como COE (Certificado de Operações Estruturadas), opções de compra (call) ou mesmo opções de venda (put) podem ser ótimas alternativas para investimentos em renda variável com perfil mais conservador.

O investidor pode, por exemplo, comprar uma ação e ao mesmo tempo comprar um direito de venda da mesma ação (put) por um valor mais alto garantindo assim a rentabilidade e diminuindo o risco. Ou mesmo comprar uma ação e ao mesmo tempo vender um direito de compra (call) da ação travando assim seu lucro e diminuindo o risco. Ou ainda comprar um COE, que nada mais é um instrumento flexível que mescla elementos de renda fixa e renda variável e normalmente tem um valor nominal protegido, com garantia do valor principal investido, isto é, se a operação não for de acordo com o planejado o investidor não perde nada, só deixa de ganhar.

5 – Para investir em ações é preciso acompanhar o mercado diariamente

Muitos pensam que para investir em ações é necessário ficar ligado diariamente a gráficos, notícias e cotações do mercado. Mas dependendo do seu perfil de investimento, isso não é necessário. Se você for um investidor de médio/longo prazo, escolhe suas ações com cuidado e as flutuações diárias não forem impactar seu retorno, uma olhada nas cotações 1 ou 2 vezes por semana é mais que suficiente. Outra alternativa é contratar uma empresa de Gestão de Investimentos profissional, que fará seus investimentos sob medida e você terá liberdade para não se preocupar com o mercado.

6 – Investir em Fundo Imobiliário é mais arriscado que imóveis físicos

Ao comprar um imóvel o investidor tem que se preocupar com reforma do imóvel, vacância, qualidade do inquilino, problemas de inadimplência, desocupação do imóvel, falta de liquidez, condomínio em caso de não locação, entre outros problemas. Além disso o aluguel que recebe ainda é tributado e ele tem que pagar imposto de renda. Com o mesmo valor que um investidor compra um imóvel físico, ele pode comprar diversos Fundos Imobiliários, passando a ter uma diversificação muito maior no número de inquilinos, o que diminui o risco. Adicionalmente, os Fundos Imobiliários contam com alta liquidez, pois são negociados em bolsa e podem ser vendidos a qualquer momento, além da corretagem que precisar pagar ser muito menor que o imóvel físico.

7 – Não se perde dinheiro em renda fixa

Apesar do nome “renda fixa” sugerir rentabilidade garantida, isso não é verdade. Os ativos de renda fixa também tem volatilidade (são marcados à mercado como os títulos do tesouro). Além disso ainda tem o risco de crédito do emissor e o risco de mercado, isso sem falar da questão de liquidez. Portanto, embora na renda fixa a chance de perda permanente de capital seja muito pequena, o risco existe e o investidor deve ter consciência das possibilidades.

8 – Preciso manter o valor aplicado por muito tempo

Cada tipo de investimento tem um prazo e uma finalidade. Se o investidor precisa comprar um carro daqui a 6 meses ele precisa de um tipo de investimento, se for para aposentadoria, daqui a 25 anos outro tipo, isso sem falar no investimento com liquidez (prazo de resgate) diária, para o caso de uma emergência.

Portanto recomenda-se que o investidor faça investimentos com prazos de resgate variados, podendo ser desde diários, passando por 3 ou 6 meses, até 2, 3 ou 5 anos. Para cada objetivo de investimento existe um prazo de validade.

Agora que entendemos mais sobre investimentos é hora de darmos os primeiros passos.

Acessando o site da CVM no link “informações de regulados” nos certificamos de profissionais autorizados a nos ajudar, tais como gestores, consultores, administradores entre outros.

E lembre-se, quanto mais conhecimento do mercado e de nós mesmos tivermos, maiores nossas chances de sucesso.

Esse texto foi produzido pela Fiere Investimentos. Acesse aqui e veja como funciona uma gestão profissional de investimentos.

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