Notícias que o mercado deve repercutir nesta quinta-feira

18 de julho de 2019 Por Redação

 

Bolsas e petróleo (8h05min)

Em âmbito externo, a aversão ao risco é maior nesta quinta. O Wall Street Journal informou que as negociações entre EUA e China estão frente a um novo impasse sobre as restrições à gigante tecnológica Huawei.

China (Shanghai Comp.): -1,04% (pregão encerrado)

Japão (Nikkei 225): -1,97% (pregão encerrado)

Alemanha (DAX): -0,46%

Londres (FTSE 100): -0,32%

Petróleo WTI: +0,79% (US$ 57,23)

Petróleo Brent: +1,01% (US$ 64,30)

Minério de ferro na China

Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, tiveram queda de -0,56% cotados a 889 iuanes/tonelada. 

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava perto da estabilidade em -0,07% e o S&P 500 futuro em -0,04% às 8h11min. 

Liberação dos saques do FGTS

O mercado repercute nesta quinta, 18, a fala do presidente Jair Bolsonaro no fim da tarde de quarta. O presidente disse que o governo deve anunciar ainda nesta semana detalhes sobre a proposta de liberação de saques de contas ativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do PIS-Pasep. 

O anúncio foi feito quando o pregão já estava praticamente fechado.

A equipe econômica espera que com a liberação dos saques do FGTS e do PIS-Pasep ocorra o reaquecimento da economia com a injeção de R$ 63 bilhões no mercado.

“É uma pequena injeção na economia e é bem-vindo isso daí, porque começa a economia, segundo os especialistas, a dar sinais de recuperação”, disse Bolsonaro.

Mais de uma proposta

O blog do jornalista Valdo Cruz, do G1, informou que a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, vai apresentar nesta quinta mais de uma proposta de saques de contas do FGTS para o presidente Bolsonaro.

Entre essas propostas, estão: saque único de um percentual de contas ativas e inativas do fundo; saque apenas de contas inativas neste ano; criação de um modelo de saque anual, que poderia funcionar como um 14º salário para o trabalhador.

Governo quer reduzir alíquota do IR para máximo de 25%

O presidente Jair Bolsonaro afirmou também que o governo vai trabalhar por uma reforma tributária mexendo apenas em impostos federais, com perspectiva de redução da carga tributária ao longo dos anos. Uma das mudanças seria a redução da alíquota máxima do imposto de renda (IR) para 25%. Atualmente, pessoas físicas pagam até 27,5% e pessoas jurídicas, como empresas, pagam até 34% de IR. Outra ideia do governo é unificar impostos e contribuições federais, como PIS, Cofins, IPI e IOF, em um imposto único.    

“O que nós queremos fazer, conforme explanação do Marcos Cintra, no dia de ontem, na reunião de ministros, é mexer só com os tributos federais. Uma tabela de imposto de renda de, no máximo, 25%, e dar uma adequada. E nós queremos, segundo o próprio Onyx Lorenzoni falou, no dia de ontem, na reunião, nós queremos, ano a ano, ir reduzindo nossa carga tributária”, afirmou o presidente em entrevista a jornalistas logo após participar da cúpula do Mercosul, em Santa Fé, na Argentina. 

Notícias corporativas

Início das negociações das Units do Banco Inter é dia 19

Marcopolo faz a aquisição da argentina Metalsur

Fitch Ratings atribui nota de crédito para Azul 

Novo ticker da Estácio, notícia do IRB e da Anima

Resultados trimestrais

Santander, Bradesco, Ambev, Cielo e outras empresas divulgam resultado a partir de 23/07

Análise gráfica

Análise do Ibovespa, Petr4, Vale3, Brdt3, Lame4, Hgtx3 e de outros papéis