Atenção para ‘super quarta’ com Moro, Selic e juros nos EUA

19 de junho de 2019 Por Redação

Banco Central (Foto: Agência Brasil)

 

Bolsas e petróleo (8h15min)

China (Shanghai Comp.): +0,96% (pregão encerrado)

Japão (Nikkei 225): +1,80% (pregão encerrado)

Alemanha (DAX): +0,11%

Londres (FTSE 100): -0,27%

Petróleo WTI: -0,59% (US$ 51,86)

Petróleo Brent: -0,80% (US$ 60,45)

Minério de ferro em forte alta na China

Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, tiveram forte alta de +5,08%, cotados a 807 iuanes.

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava perto da estabilidade em +0,02% e o S&P 500 futuro em -0,04% às 8h16min.

A quarta-feira, 19, véspera de feriado, tem uma agenda agitada e deve mobilizar a atenção de traders e investidores. Confira:

Moro no Senado

O ministro da Justiça, Sergio Moro, irá à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para falar sobre as mensagens trocadas com Procuradores da Lava Jato.

A sessão, que deve começar pela manhã, promete ser um cabo de guerra entre governistas e adversários do governo de Jair Bolsonaro.

Novas mensagens

O site Intercept publicou na noite desta terça-feira, 18, novas mensagens atribuídas a Sérgio Moro e a procuradores da Lava Jato.

A troca de mensagens teria ocorrido em abril de 2017, um dia depois de o Jornal Nacional ter veiculado uma reportagem a respeito de suspeitas contra o ex-presidente FHC.

Na época, em delação, o empresário Emilio Odebrecht contou ter pago caixa dois às campanhas de FHC nos anos 1990.

Segundo o Intercept, Moro teria manifestado contrariedade com a decisão de investigar o caso em São Paulo mesmo já estando provavelmente prescrito porque isso melindraria “alguém cujo apoio é importante”.

O caso foi parar na Lava Jato de São Paulo e nunca passou pela avaliação nem do procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná.

BC decide sobre Selic

Nesse mesmo dia o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decide sobre a taxa básica de juros, a Selic.

Vários analistas de mercado aumentaram as apostas em corte da Selic já para a reunião desta quarta após dados fracos de atividade econômica.

No entanto, a maioria das instituições financeiras consultadas pelo BC preveem que a Selic deve permanecer no atual patamar, nesta reunião e na próxima, em agosto, com a expectativa é de que os juros básicos sejam reduzidos mais para o fim do ano.

O anúncio será às 18h de quarta.

BC americano decide juros

Também na quarta-feira, 19, o Federal Reserve (Banco Central americano) decide sobre a taxa de juros. O anúncio é às 15h. Logo em seguida ocorre a entrevista coletiva do presidente do BC americano, Jerome Powell. Nessa entrevista é que o mercado concentra as atenções para verificar se haverá alguma sinalização sobre o rumo da taxa básica de juros americana.

Novo ministro fala em “construir pontes” no Congresso

O futuro ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, disse que pretende buscar proximidade com o Congresso Nacional e ressaltou sua trajetória como assessor parlamentar do Exército.

“O que eu aprendi trabalhando três anos e meio como assessor parlamentar, é que é mais fácil ser um construtor de pontes do que uma pessoa que evita o relacionamento. As ideias são diferentes, mas nós temos que ter a capacidade de, por meio do diálogo, da conversa, buscar soluções conjuntas para os problemas do Brasil”, disse em vídeo divulgado hoje (18) pelo Palácio do Planalto.

Derrota do governo: Senado derruba decreto sobre armas

Com 47 votos favoráveis e 28 contrários, o Plenário aprovou na noite desta terça-feira, 18, o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 233/2019, que susta o Decreto presidencial 9.785, de 2019, que flexibiliza regras para a posse e o porte de armas. A matéria vai à Câmara dos Deputados.

O regulamento do Executivo altera o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826, de 2003). Assinado em maio pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, o decreto concede porte a 20 categorias profissionais e aumenta de 50 para 5 mil o número de munições que o proprietário de arma de fogo pode comprar anualmente. Medidas que facilitam o acesso a armas e munição faziam parte das promessas de campanha de Bolsonaro.

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