Lucro da Petrobras tem queda no 1T19 e fica em R$ 4,03 bi

7 de maio de 2019 Por Redação

 

Publicado às 19h42min

A Petrobras apresentou lucro líquido contábil de R$ 4,03 bilhões no 1T19, o que superou em 92% o resultado do trimestre anterior. Na comparação com o 1T18, houve queda no lucro de 42%.

O EBITDA ajustado, de R$ 27,5 bilhões, foi 6% inferior ao 4T18, enquanto que o fluxo de caixa livre no valor de R$ 12,1 bilhões foi positivo pelo décimo sexto trimestre consecutivo.

O endividamento bruto da companhia de US$ 78,8 bilhões ao final de março de 2019 – excluindo os efeitos da norma IFRS 16 – resulta de diminuição de US$ 23,6 bilhões ao longo dos últimos doze meses (US$ 102,4 bilhões no 1T18). A Petrobras já percebe os benefícios da redução do endividamento: a despesa com financiamento no 1T19 foi de US$ 1,6 bilhão, uma redução de US$ 294 milhões em relação ao 1T18, representando uma economia anualizada de US$ 1,2 bilhão.

Veja mais detalhes na tabela:

 

Juros sobre o capital

A Petrobras (PETR3, PETR4) informou nesta terça, 7, após o pregão, que seu Conselho de Administração, em reunião realizada hoje, aprovou a distribuição de remuneração antecipada aos acionistas sob a forma de juros sobre o capital próprio (JCP), no valor total de R$ 1.304.420.126,10, equivalente a R$ 0,10 por ação ordinária e preferencial em circulação.

O pagamento do referido JCP será realizado em 05 de julho de 2019.

A data de corte para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3 será no dia 21 de maio de 2019 e a record date para os detentores de American Depositary Receipts (ADRs) negociadas na New York Stock Exchange – NYSE será o dia 23 de maio de 2019.

As ações da Petrobras serão negociadas ex-direitos na B3, NYSE e BCBA a partir de 22 de maio de 2019.

Os detentores de ADRs receberão o pagamento através do The Bank of New York Mellon, agente depositário das ADRs, a partir de 15 de julho de 2019.

“O valor antecipado aos acionistas a título de JCP, reajustado pela taxa Selic desde a data do pagamento até o encerramento do exercício, será descontado dos dividendos mínimos obrigatórios, inclusive para fins de pagamento dos dividendos mínimos prioritários das ações preferenciais”, explicou a estatal.