Atualizado às 17h40min
O Ibovespa subiu +2,17% (91.946 pontos) nesta segunda-feira em meio ao noticiário político agitado.
O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, classificou como ruído de comunicação as informações de que haveria um texto alternativo apresentado por parlamentares para a reforma da Previdência.
Também pesou positivamente a notícia de que o Major Vitor Hugo (PSL-GO) deve deixar a liderança do governo na Câmara.
Dólar
O dólar teve alta de 0,1% e fechou cotado em R$ 4,1033. Na mínima do dia chegou a R$ 4,0782, e na máxima bateu R$ 4,1219, maior cotação intradia desde 25 de setembro (R$ 4,1414).
O dólar teve alta mesmo com o Banco Central (BC) leiloando nesta segunda, 20, terça (21) e quarta-feira (22) US$ 3 bilhões das reservas internacionais com o compromisso de comprar o dinheiro daqui a alguns meses. Desde o fim de março [1], a autoridade monetária não fazia esse tipo de operação.
Braskem
As ações da Braskem (BRKM5) tiveram forte alta e lideraram os ganhos no Ibovespa. Circulou nesta segunda rumores de que a companhia pode deixar Alagoas em até seis meses, onde as atividades da companhia estão paralisadas porque estariam prejudicando o solo de bairros.
Vale em queda
Os papéis da Vale (VALE3) lideraram as perdas no Ibovespa. O risco iminente de rompimento da barragem da Mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG) levou os papéis VALE3 a ter queda de -2,03%.
A maior preocupação é com a possibilidade de o rompimento de um talude gerar uma movimentação sísmica que comprometa de vez a barragem.
A mineradora Vale iniciou na última quinta-feira a construção de uma contenção de concreto, que vai funcionar como uma barreira física caso haja rompimento da barragem. Em nota, a Vale informou que iniciou a terraplenagem para a construção da barreira, a 6 quilômetros da barragem.
Maiores altas do Ibovespa
Maiores quedas do Ibovespa
