Publicado às 8h37min
A Cielo (CIEL3) emitiu um comunicado ao mercado nesta sexta, 3, sob o título “Compromisso Cielo”.
A companhia disse que vem a público “defender total transparência para que a disputa na indústria de adquirência se dê no preço final pago pelos nossos clientes”.
Nesse sentido, a Cielo lançou hoje um movimento para criar um indicador que apresente com clareza o custo efetivo total (CET) praticado na indústria, da mesma forma como foi feito no crédito do setor bancário.
“Para nós, é muito importante que eles possam, de forma simples e clara, comparar o custo total do serviço, que é composto pela compra ou aluguel da maquininha, taxas de desconto e adiantamento do recebimento das vendas. Defendemos que a solução para cada cliente seja feita caso a caso, preço a preço”, afirmou.
A Cielo informou que conversas com órgãos reguladores do mercado já começaram. “Queremos registrar, ainda, que somos totalmente a favor do recebimento rápido (D+2) pelos comerciantes, seja no crédito à vista ou mesmo no parcelado. Tanto é assim que já o praticamos desde 2016”, explicou no comunicado.
“Acreditamos que a transparência acabará de vez com pegadinhas, asteriscos, letras miúdas e condições impossíveis de serem cumpridas”, destacou a companhia.
A Cielo disse que já faz a sua parte e afirmou que é a primeira empresa a garantir que o empreendedor ganhe a maquininha após faturar R$ 1,6 mil no crédito por mês, nos três primeiros meses.
Além disso, segundo a empresa, para os comerciantes que optarem pela modalidade de aluguel, a partir de 27 de maio, reduzirá as taxas do plano Cielo Livre. “Esse plano isenta o cliente da taxa de antecipação no crédito à vista, do aluguel (faturamento acima de R$ 5 mil por mês) e da obrigação da abertura de conta corrente em bancos específicos”.
A Cielo disse ainda que a partir do dia 27 de maio, seus clientes poderão receber as vendas instantaneamente na conta digital da Cielo. “Também liberamos nosso sistema para que qualquer banco ofereça a novidade aos seus clientes. E mais. Não estamos presos a limites de faturamento ou ao porte da empresa. Apoiamos do pequeno ao grande empreendedor. Estamos na disputa com preços extremamente competitivos e transparentes, com o compromisso de oferecer a melhor experiência aos nossos clientes”, informou.
As ações da Cielo ficaram sob pressão negativa nas últimas semanas com o avanço de estratégias da concorrência.
A Rede, braço de adquirência do Itaú (ITUB4), por exemplo, anunciou que zeraria a cobrança sobre antecipação de recebíveis de comerciantes nas compras pagas com cartões de crédito na modalidade à vista.
Essa decisão derrubou as ações da Cielo (CIEL3) dias atrás.
A Rede foi acusada de adotar práticas predatórias contra a concorrência.
Comunicado
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